Instituição possui hoje dois equipamentos com alta tecnologia, permitindo assim, a realização de procedimentos menos invasivos.
Estar em constante mudança e aperfeiçoamento, oferecendo sempre melhores condições de tratamento aos pacientes, são metas do HSJosé.
Recentemente, a Instituição inaugurou dois novos aparelhos de hemodinâmica. O investimento em tecnologias para procedimentos minimamente invasivos tem sido prioridade para a direção da entidade.
O objetivo é estar em constante evolução, acompanhando as tecnologias do mercado, aperfeiçoando assim a excelência no que diz respeito ao diagnóstico e tratamento de algumas doenças; neste caso específico, no tratamento de dezenas de doenças que podem ser tratadas com o serviço de hemodinâmica. Os equipamentos de hemodinâmica adquiridos no HSJosé, possuem funcionalidades específicas para o tratamento de doenças neurológicas, vasculares e cardíacas.
A hemodinâmica tem a função de realizar diversos procedimentos como angiografias, tratamento de AVCs, embolização de malformações de veias e artérias como também de aneurismas cerebrais e de aorta, tratamento de arritmias cardíacas, embolizações de tumores e valvoplastias, por métodos minimamente invasivos, sendo assim menos agressivos ao corpo. Os procedimentos são realizados por intermédio de uma punção por agulha em algumas regiões do corpo, como braços, virilha, etc. Esta possibilidade diminui a risco de complicações e aumenta o conforto do paciente.
Procedimento Inédito
Com auxílio do aparelho, o neurocirurgião endovascular Dr. Luiz Pedro Willimann Rogério (CRM-17821/RQE, realizou um procedimento inédito em Criciúma. O procedimento contou com o trabalho integrado entre os serviços de Neurocirurgia e Oftalmologia do Hospital São José.
Participaram também do procedimento os neurocirurgiões Dr. André Nesi e Dr. Carlos Fernando e o oftalmologista Dr. Marcus Schneider. Tratava-se do caso de um paciente que apresentava perda visual e foi diagnosticado com uma fístula intracraniana, ou seja, uma conexão anômala entre uma artéria cerebral e o sistema venoso intracraniano que desviava o fluxo de sangue do cérebro para olho. Este tipo de doença, segundo o especialista, leva a perda visual, inchaço no olho e dor de cabeça bem como pode aumentar o risco de Acidentes Vasculares Cerebrais – AVCs.
O tratamento envolveu a punção da veia oftálmica e fechamento da fístula através de técnicas endovasculares minimamente invasivas. “O acesso via punção direta da veia oftálmica, é uma alternativa de tratamento para casos de difícil acesso e o trabalho em equipe foi de grande importância para garantir o sucesso do procedimento.” comenta o neurocirurgião endovascular Dr. Luiz Pedro Willimann Rogério.
Os novos equipamentos, por possuírem alta tecnologia, oferecem aos médicos uma melhor visualização das imagens projetadas em 3D. Estas funcionalidades garantem uma maior precisão e segurança ao especialista no momento dos procedimentos.
Colaboração: Comunicação HSJosé