Com o novo treinador, chegaram também o auxiliar técnico Zé Carlos Marques e o preparador físico Luciano Ilha.
Um Tigre com características do Sul. Assim vai ser o time a partir de sábado contra o Luverdense. Apresentado ontem, em entrevista coletiva, como técnico do Criciúma, Luiz Carlos Winck, fala em time aplicado em campo, intenso e sem acomodação, diferenciando um pouco da filosofia implementada por Deivid – que privilegiava a posse de bola.
“Claro que com bom futebol porque também precisa ter qualidade para que possamos fazer bons jogos. Cada técnico tem uma maneira de trabalhar: o Deivid tinha mais posse de bola, transição pautada no passe, eu já gosto de uma equipe mais rápida na transição – perdeu a posse de bola tem que recuperar e agredir o adversário. Eu gosto de uma equipe que agrida o adversário”, explicou Winck.
O novo comandante do Tigre enfatiza que o momento do time é instável, então, cobrará equilíbrio e marcação forte. “Não vou dizer que no sábado já vamos ter tudo isso, mas temos que saber a hora certa de atacar e ter qualidade na hora de finalizar”, ressaltou. O novo treinador pretende implementar um sistema de jogo diferente do que o antecessor colocava.
“Joguei, em várias equipes em que trabalhei no 4-2-3-1, com dois volantes, três jogadores à frente – de um lado pode ser atacante, do outro pode ser meia que faça trocas com o homem de dentro, talvez um atacante mais centralizado, mas que, em determinados momentos, pode inverter. Uma linha de quatro bem postada, um goleiro experiente como nós temos, que é o Luiz – de um grande caráter”, disse Winck, de forma didática.
A necessidade de sair tocando a bola e usar sempre o goleiro Luiz, jogando com os pés, será reavaliada por Winck. “A gente vai conversar e vamos analisar bem a qualidade do grupo em todos os sentidos. O Luiz é um goleiro que tem qualidade para isso. Se for necessário durante os jogos, sim, senão, em alguns jogos, não”, ressaltou.