Estamos vivendo, talvez, os piores momentos do país. As incertezas, tensões, medos, ansiedade levam-nos a duvidar que haja uma saída para o caos que aqui se instalou.
Estamos decepcionados com tudo, mas por dever e direito temos a responsabilidade de escolher aqueles que nos representarão nos próximos quatro anos. A maior arma para mudar os destinos do país e podermos usufruir nossa liberdade está em nossas mãos: o VOTO.
Votar é uma oportunidade que nos é dada para termos o Brasil que queremos, assim como somos responsáveis pelo país que hoje temos. Por meio do voto escolhemos as pessoas que conduzirão os destinos da nação, mas é preciso fazê-lo com responsabilidade, pois nossa atitude trará consequências para o todo. O voto é individual, mas refletirá na essência da sociedade: a coletividade.
Se escolho mal meus representantes coloco em risco o bem-estar de todos, pois quem administra deve fazê-lo para o povo e não para uma sigla partidária. Embora desencantados com a crise política, é preciso que participemos do processo eleitoral. Muitas vezes nos decepcionamos com nossas escolhas, mas não podemos fugir a esse compromisso para o exercício da cidadania. Está difícil escolher alguém… É possível que não encontremos o candidato com o perfil que gostaríamos, mas vamos procurar aquele que mais se aproxima do ideal.
Em toda minha trajetória de vida, confesso, nunca vivemos uma eleição tão indiferente. O povo não acredita em mais ninguém; perdemos a esperança. O que mais se ouve: não voto em ninguém, vou viajar, prefiro pagar a multa, vou anular meu voto, só voto se me pagarem… Essas e tantas outras queixas vão se somando e o desencanto predomina. Agindo assim não estamos valorizando o direito de votar, uma conquista tão sofrida de nossos antepassados. Alegram-se os políticos oportunistas, pois quanto menos votantes, menos votos serão necessários para a vitória. É pelo voto que o poder de governar e fazer leis se origina, devendo, portanto, ser bem pensado, consciente e inteligente.
O ano de 2018 tem sido um tanto conturbado, mas o momento é agora de, “obrigatoriamente“, irmos às urnas para escolher: presidente, senadores, governador, deputados estadual e federal. Quem sabe é a nossa chance para oxigenar a política brasileira, apostar no novo, pôr fim à reeleição, dando oportunidade para que novas lideranças despontem, fazendo reacender a esperança do povo brasileiro. Não há mais espaço para as “velhas raposas”.
Assim, como diz Alexandre Garcia “o voto é uma semente que pode gerar o bom ou mau político, por isso tem de ser consciente e inteligente”. É preciso que semeemos com qualidade para que a colheita seja produtiva. É possível mudar, mas precisamos romper as barreiras e apostar na renovação, dizendo não aos viciados no poder, aos corruptos. A mudança começa com cada um de nós.
Por nossos filhos, netos e todas as gerações futuras, não nos omitamos!