Juiz da corregedoria visitou unidade após caixa do interruptor de energia sofrer uma explosão.
A ala de semiaberto do Penitenciária Industrial de Joinville, no Norte catarinense, passou nesta quinta-feira (13) por uma vistoria do judiciário, que constatou problemas estruturais e sanitários na unidade, além de superlotação de celas. Presos foram encontrados com doença de pele, sem tratamento adequado, e com roupas de verão.
A vistoria foi feita pelo titular da Vara de Execução Penal da Comarca de Joinville, juiz João Marcos Buch, que é corregedor das unidades prisionais. Ele foi ao local após um princípio de incêndio, controlado pelos bombeiros. Uma caixa do interruptor de energia sofreu uma explosão e o prédio chegou a ficar sem energia por horas.
O juiz emitiu diversas deliberações à direção da penitenciária após conversas com os detentos. Em cinco dias, devem ser fornecidos vestuários de inverno, para substituir as bermudas e camisetas dos presos. No mesmo prazo, presos com doenças de pele devem receber sabonete próprio para tratamento, da direção ou de parentes.
A unidade também deve deixar que cada cela tenha um livro jurídico para consulta dos presos, cedido por visitante, e que objetos recolhidos ou danificados em vistorias prisionais sejam reparados. As lotações de cada celas também devem ser readequadas.
Os consertos estruturais, como vasos entupidos e fiação elétrica exposta, devem ser realizados em 15 dias. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville também foi acionado para fazer uma vistoria na unidade por conta do princípio de incêndio.
Com informações do site G1/SC