Ex-vice financeiro assume no lugar que era de Anselmo Freitas, que renunciou ao cargo; novo mandatário prega continuidade
Agora é oficial. Vilmar Guedes é o novo presidente do Criciúma. Ele foi eleito, na noite de ontem, com 66 votos de conselheiros presentes na Associação Imbralit, no bairro Brasília. Apenas uma chapa foi inscrita e ela conta com Guedes como presidente. Os demais postos têm com Alexandre Farias e Antônio Deoclesio Pavei, nas vice-presidências que já ocupam hoje: administrativo e de patrimônio, respectivamente, com Valter Minotto no cargo que era de Guedes.
O futuro presidente conta com o apoio dos principais conselheiros e vertentes políticas do clube. Guedes será presidente do Criciúma até 2024.“Continuidade. O Criciúma precisa continuar sendo reconhecido, no país, como um clube que honra os compromissos. Essa será uma bandeira nossa”, comenta o presidente, em entrevista exclusiva ao Tribuna de Notícias.
Guedes quer estreitar a relação com o Conselho Deliberativo do clube e agregar pessoas. “O Criciúma foi um clube, historicamente, onde sai um e entra outro. Temos que agregar pessoas e encontrar espaços para que elas se sintam pertencidas. Sejam pessoas físicas ou jurídicas”, pontua.
Equipe competitiva em campo
Guedes não abre mão de ter uma equipe competitiva em campo e coloca como condição “sine qua non”(indispensável, essencial) o acesso para a Série A do Catarinense de 2023. “Não abrimos mão de ter, no futebol, uma equipe competitiva. Pensando, obviamente, na manutenção do Criciúma na Série B do Campeonato Brasileiro e na ascensão do Criciúma, para a Série A do Catarinense. Isso é condição ‘sine qua non’”, diz.
O novo presidente também se preocupa com as categorias de base do clube. “Precisamos estruturar melhor a captação. O clube precisa captar mais e melhor. Precisamos investir na Base: recursos humanos e tecnológicos”, comenta.
Caso de amor
Vilmar Guedes é um histórico torcedor do Criciúma. Sempre participativo no clube, ele diz que não sonhava em ser presidente do clube, mas que tem um caso de amor com o Tigre. “Não. Nunca me ocorreu isso (ser presidente). Nunca foi prioridade na minha vida. Percorro os corredores do Heriberto Hülse por muitos anos. Nós participamos de projetos históricos: lá onde estão as maiores estrelas na camisa do clube. É, simplesmente, amor ao clube e contribuição. Esse sempre foi o mote, mas as coisas vão se encaminhando, se autoconduzindo”, ressalta.
Com a saída de Anselmo Freitas, o nome de Guedes ganhou força nos bastidores. “Quando assumimos com o Anselmo, ele sinalizou a possibilidade de ficar fora em função de atividades que ele desenvolve e outras situações recorrentes, que são de conhecimento da sociedade. Então, o meu nome veio para a mesa e acabei sendo convencido até pela própria família”, enfatiza. “O Criciúma comigo será um clube aberto. Quero ter uma relação positiva com o torcedor e com o Conselho Deliberativo”, finaliza Guedes.
Com informações do TNSul