Educador também é investigado por mensagens nazistas após eleições
Um professor de história da rede pública de Santa Catarina, investigado por apologia ao nazismo, foi novamente afastado do cargo por 60 dias, após se envolver em mais uma polêmica.
O professor foi filmado fazendo declarações nazistas em sala de aula. O episódio ocorreu em Imbituba e repercutiu em diversas páginas nas redes sociais esta semana.
Na gravação, um aluno questiona se o professor apoia o que Hitler fez. O homem diz: “Sim, claro!”. Em seguida, ele pergunta se alguém está filmando e declara: “Eu tenho uma admiração por Hitler”.
Após o episódio, a SED (Secretaria de Estado da Educação) confirmou, na noite dessa quarta-feira (15), o afastamento do professor por mais 60 dias.
“O afastamento do professor foi prorrogado por 60 dias e a SED informa que irá tomar todas as providências dentro da legalidade”, informou a pasta.
Segundo o delegado Juliano Baesso, o vídeo será anexado ao inquérito já existente contra o professor para apuração de fatos análogos. “Está em fase de conclusão, possivelmente será concluído nos próximos 10 dias”, disse.
Ele é investigado desde novembro, quando prints de mensagens enviadas em um grupo privado do WhatsApp repercutiram. Na época, ele também foi afastado do cargo por 60 dias.
O professor chegou a escrever que “Hitler foi melhor que Jesus, pelo menos expurgou o que não prestava” e que “queria ser o cara responsável por expelir o gás”, fazendo alusão aos campos de concentração.