Dupla já deixou o estado com o objetivo de conhecer mais de 100 países. Serão entre 7 e 10 anos na estrada, segundo o planejamento do catarinense
Foto: Reprodução NCSTV
Juliano Renk, de 46 anos, largou a vida no escritório que trabalhou por 20 anos e iniciou uma viagem de volta ao mundo a lado do cão Hunter, um Pastor Belga Malinois. A dupla de Santa Catarina deixou o estado na segunda-feira (18) com o objetivo de conhecer mais de 100 países vivendo em uma van adaptada.
Natural de Chapecó, Renk é cadeirante desde 2001, quando sofreu um acidente durante um voo livre e perdeu os movimentos das pernas. Apaixonado por aventura, ele planejou a mudança de vida durante os últimos 5 anos.
Com o início da viagem, segundo seus cálculos, serão entre 7 e 10 anos na estrada. No planejamento, os dois devem passar pela América do Sul, Central, chegar aos Estados Unidos e, também, conhecer países da Europa e Ásia.
Além da viagem, o catarinense vai registrar e mostrar os locais visitas pela internet. A ideia, segundo ele, é inspirar outras pessoas: “Para mostrar que com um pouquinho de coragem e resiliência é possível chegar lá”, afirma.
“Se tu olhar para trás, desde o meu começo, do princípio, nossa, nos dois primeiros anos somente era fisioterapia e quarto. Hoje, estou aqui alcançando o mundo”, diz.
Assista ao vídeo:
Vídeo: @impulse_sobrerodasepatas
Cão de serviço
Hunter tem 2 anos, e além ser o companheiro de Renk, é um cão adestrado de serviço. Ele ajuda o tutor nas atividades diárias, ao carregar objetos ou ajudando a pegar materiais, por exemplo.
“Ele tem função de guarda e proteção, pra eu ficar mais tranquilo na van, ou ele ficar na van protegendo o patrimônio”, explica.
Van adaptada
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Dentro da casa com rodas, a adaptação ocorreu em todas as áreas. A cama pode ser movida e chega até o teto, dando a chance do catarinense acessar o teto solar. O acelerador, embreagem e freio também possuem acessibilidade para que Renk possa dirigir com conforto.
“Depois que eu descobri que poderia estar adaptando uma van, aí eu comecei a partir. Olha, aí eu vi que tenho condições mesmo de seguir viagem”, conta.
Com informações G1SC