
Foto: Divulgação
A sexta-feira, 13, foi de sorte para quem estava na praia em Balneário Rincão e conseguiu ver ou até mesmo registrar imagens de botos saltando nas águas do mar.
De acordo com a coordenadora do Museu de Zoologia da Unesc, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, o avistamento dos botos na região é normal. Botos e golfinhos são os mesmos animais. “É somente uma questão de nomenclatura regional”, explica a coordenadora.
Os botos são dóceis e brincalhões e apreciam a companhia humana. Alguns são mais arredios.
Capacidade de mergulho
Este animais possuem uma única narina no alto crânio. Através dela, eles podem renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira. Num único mergulho, são capazes de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade. Eles conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.
A alimentação dos botos consiste em diversas espécies de peixe.
“Lembrando que os golfinhos não são peixes e que eles são mamíferos e por isso respiram por pulmões. Uma das principais causas da morte desses animais são as redes de pesca , que as impedem de eles subirem na superfície para respirar. No Museu de Zoologia podemos constatar esse tipo de causa de morte dos espécimes que recebemos” finaliza a gestora.