“São mais ou menos cinco dias na oficina para cada dois em serviço", diz o médico coordenador do Samu na cidade.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Criciúma enfrenta dificuldades quanto à frota. Segundo o coordenador do Samu na cidade, o médico Vanderlei Damin, a viatura básica, fabricada em 2004 e considerada, por ele, ultrapassada, fica mais no conserto do que em serviço. “São mais ou menos cinco dias na oficina para cada dois em serviço. Isso dá um custo muito alto para a Prefeitura, que é quem custeia a manutenção desse carro”, explica Damin.
Atualmente, duas viaturas transportam os profissionais e pacientes: uma básica, usada na maior parte dos atendimentos, e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), utilizada em casos de maior urgência. “A manutenção da USA é custeada pelo Estado, mas a situação dessa não é a nossa preocupação, e sim a básica, que usamos sempre no dia a dia”, informa. “É um carro muito ruim mesmo, já até pegou fogo”, lembra. “Nem vale mais a pena ficar consertando”, avalia o coordenador.
À espera da nova gestão
Para amenizar a situação, o Samu de Criciúma deve contar, a partir de sexta-feira, com uma outra ambulância básica. “Não é um carro novo, mas usado. Ele deve servir para nos auxiliar enquanto as novas não chegam”, prevê Damin. Ela vem de Florianópolis e deve chegar na noite de quinta.
Segundo ele, os investimentos na frota aguardam o início da nova gestão estadual do Samu, o que deve ocorrer no dia 9 de abril.
A Tribuna