Ao receber os vereadores da Câmara de Criciúma o presidente da CASAN, Valter José Gallina, deu uma informação que reforça a certeza da Empresa na solução dos problemas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Santa Luzia: setores operacionais da Empresa serão deslocados do Centro para dentro da área da Estação. "Isso é apenas mais uma prova de que acreditamos em solucionar o mau cheiro dentro dos prazos prometidos", disse Gallina.
A pedido dos vereadores, a reunião ocorreu na sede da CASAN, em Florianópolis, com a presença de Itamar da Silva (PROS), Salésio Lima (PSD), José Carlos Mello (PT), Dailto Feuser (PSDB) e Tita Belolli (PMDB). Os representantes da Câmara entregaram documento que registra, com sete mil assinaturas, a disposição popular de criar uma agência municipal de saneamento em substituição à atual Agesan. Gallina disse que uma eventual mudança independe de manifestação da operadora de água e esgoto, mas apenas sugeriu que o debate seja amadurecido e aprofundado entre Câmara e Prefeitura. "Para a CASAN é indiferente quem fará a fiscalização do Contrato de Programa. O importante é que a fiscalização seja feita", observou.
No encontro o presidente da CASAN enfatizou que vai cumprir todos os prazos dados em reunião realizada na Câmara de Vereadores no dia 19 de junho. Entre os termos do cronograma deixado aos vereadores e ao prefeito Márcio Búrigo, naquela oportunidade, constam:
– Instalação de centrifuga provisória na Estação (ETE) Santa Luzia para reduzir mau cheiro: equipamento foi instalado cinco dias após a visita do presidente à cidade.
– Novo projeto para modernizar a ETE Santa Luzia de modo a eliminar definitivamente o mau cheiro: prazo até o final de agosto será cumprido. Na sequência, será lançada a licitação.
– Nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na Vila Selinger: projeto adaptado a novo terreno já está pronto e a obra, já licitada, se iniciará ainda em 2015. "O novo projeto contará com os mais modernos equipamentos existentes no país para estações de esgoto", disse Gallina.
O presidente da CASAN voltou a enumerar os repasses para repavimentação de ruas. No ano passado foi autorizado R$ 1,8 milhão via Contrato de Programa mediante boletins de medição, e cujas obras ainda não foram concluídas pela prefeitura. E em 2015 foi assinado um convênio de R$ 3 milhões para o Bairro Próspera.
Gallina descartou enfaticamente o rumor de que, para outros municípios catarinenses, a CASAN faça percentuais de repasses financeiros, uma versão que o vereador Itamar da Silva disse que “circula pela cidade”. “Em nenhum dos 18 municípios com os quais já assinamos Contrato de Programa temos percentual de repasse”, enfatizou o presidente. “A lei nem permite esse repasse”.
Colaboração: Ricardo Stefanelli