Foto: João Carlos Silva
Ontem (18), não houve sessão na Câmara de Vereadores de Araranguá. O calendário de março que previa seis reuniões, já foi preenchido. A Câmara de Vereadores, no entanto, sediou a a última audiência pública que tratou sobre a e elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Os vereadores Ronaldo Soares (PMDB) João Abílio Pereira (PSD), Geraldo Mendes (PT), Adair Jordão (PT) e Rony da Silva (PMDB) participaram da atividade, aproveitaram para esclarecer dúvidas e destacaram a importância do município planejar suas ações. O evento mobilizou um reduzido, porém participativo público. Representantes do Samae, entre os quais o diretor geral, Everson Casagrande (Polaco) salientaram a importância dos planos municipais para Araranguá. Também participaram da audiência, lideranças do município como o diretor da Fama, Paulo Simon e representantes dos moradores, escolhidos pela comunidade.
Iparque/Unesc
Durante a reunião, houve a apresentação do diagnóstico sócio econômico, cultural e ambiental da infraestrutura do município. O Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc) foi o responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Araranguá.
De acordo com a engenharia ambiental do Setor de Projetos Ambientais do Ipat, Morgana Levati, foi apresentado aos moradores o resultado do planejamento para os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e manejo de resíduos sólidos, com as metas e custos estimados de investimento a curto, médio e longo prazo. “A população participou do processo de elaboração em seis audiências públicas que ocorreram no ano passado. Também foram realizadas reuniões com delegados eleitos nas audiências e com um Comitê de Coordenação formado por representantes do poder público e da sociedade civil”, conta Morgana.
O convênio entre a Unesc e a prefeitura de Araranguá foi assinado em janeiro de 2014.
Rony elogia planos
O presidente da Câmara de Vereadores, Rony da Silva lembra que durante a elaboração dos planos foram estudados a fauna, a flora, a geologia e o clima do município, aspectos socioeconômicos, a drenagem, o esgoto e os recursos hídricos. “Esta foi à última audiência para elaboração do Plano Municipal de Saneamento. Prefeitura, Samae e Unesc realizaram audiências públicas para debater o tema com a comunidade e para apresentar o projeto. Essa ação foi democrática, participativa e, ao mesmo tempo técnica, atendendo as necessidades do município”, disse o vereador.
Colaboração: João Carlos Silva
