O vereador Helder Velho (PMDB) deixa a presidência da Câmara de Vereadores de Lauro Müller nesta quinta-feira (30). O cargo será assumido por Manoel Leandro Filho (PMDB), o Nel, devido a um acordo político firmado.
O legislador diz se sentir muito honrado e satisfeito com o trabalho realizado. “Pedi ao diretor, aos assessores e aos vereadores que tivessem muita harmonia e isso foi atendido por todos. Por isso, me sinto muito feliz. Acredito que gentileza gera gentileza e foi o que aconteceu, todos me ajudaram muito”, reconheceu, em entrevista concedida à Rádio Cruz de Malta.
Para Helder, o presidente sucessor terá sucesso na continuidade dos trabalhos. “Eu procurei ser sempre imparcial, tenho certeza que o vereador Nel vai fazer um ótimo trabalho, procurando também ser o mais isento possível. Ele também já foi presidente e é uma pessoa do bem”, afirmou.
Este é o terceiro mandato dele como vereador. Em relação às eleições municipais de 2016, o político afirma que tem a intenção de concorrer ao cargo de vice-prefeito. “Agradeço a todos os eleitores que votaram em mim. Mas, dessa vez, não sou mais candidato na proporcional. Tenho muita honra de ter sido, mas acredito que tenho que deixar o espaço para outras pessoas, novas cabeças “, justificou.
“A partir do dia 2, estou me afastando para concorrer às eleições. É claro que não depende só de mim, principalmente essa nova etapa que estou pleiteando, que é a majoritária. Eu trabalho para ser vice-prefeito e é claro que minha decisão não é tão importante quanto a decisão do diretório e das lideranças executivas do meu partido, a qual eu respeito muito. Mas meu nome está para ser apreciado à majoritária”, continuou.
Para isso, deverá haver chapa pura. Helder acredita que há força para isso. “O PMDB sempre foi um partido competitivo e tem militância para sair sozinho. Portanto, não há dificuldade em brigarmos de igual para igual com qualquer outro partido. É claro que não descartamos a possibilidade e, inclusive, estamos conversando com outros partidos”, disse. Contudo, no caso de coligação, afirma que continuaria trabalhando nas eleições, mesmo fora do pleito. "Não seria candidato, mas trabalharia normalmente. O que o diretório acenar pra mim é o que vou fazer, sou um soldado do partido”, garantiu.