O vereador de Capivari de Baixo, Ismael Martins, o Mael, rebateu as acusações feitas por uma funcionária da Câmara de Vereadores de que, em sua gestão como presidente da Casa Legislativa, teria ocorrido fraude.
A servidora Mariana Martins Moraes, em entrevista à Rádio Santa Catarina, afirmou ter assinado documentos para liberação de diárias de viagens sem nunca ter recebido o dinheiro ou realizado a viagem.
Segundo ela, diárias de viagem eram pagas no nome dela, que assinava para não perder o emprego, mas que nunca recebeu e era orientada a ficar em casa no período em que supostamente estaria em curso.
A funcionária disse na entrevista que o fato ocorreu três vezes, e uma delas seria na gestão de Mael, e outras duas na de Edison Cardoso Duarte, o Edison da Elétrica. Conforme Mael, ele não tem conhecimento de nenhum tipo de fraude que tenha ocorrido durante sua gestão.
“Isso nunca ocorreu. A referência dá a entender que eu sabia ou ficava com o dinheiro e eu jamais participei de nada disso. Gostaria que a funcionária se posicionasse apontando os nomes dos vereadores ou dos funcionários da câmara que supostamente a coagiram a assinar esses documentos e a orientaram a ficar em casa”, aponta.
Segundo Mael, ele esteve ontem na casa de Mariana pedindo que ela aponte os nomes das pessoas que teriam pedido que ela assinasse os papéis. “Para mim, ela estava viajando, em curso. Eu realmente mandei vários funcionários fazerem cursos durante minha gestão como presidente, pois acho que é importante que eles se atualizem para prestar um melhor serviço”, aponta.
O vereador destaca que ele autorizou o curso, mas que a documentação estava toda correta, e não fazia ideia de qualquer possível fraude. “Se isso realmente ocorreu, precisa ser apurado. Acho que é preciso levar isso adiante e verificar a fundo”, afirma.
Na entrevista, Mariana apontou ainda que teria tomado coragem de denunciar o caso depois que o vereador Manoel da Silva Guimarães, o Farinheira, levou a denúncia a público.
Sobre as denúncias de Farinheira de que havia irregularidades em viagens de funcionários da câmara, Mael afirmou que não há provas. “O Ministério Público não abriu procedimento exatamente pela falta de provas”, afirma.
Com informações do Jornal Diário do Sul