As vendas do varejo catarinense fecharam o mês de agosto com crescimento de 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,8% frente ao mês anterior, julho.
As vendas do varejo catarinense fecharam o mês de agosto com crescimento de 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,8% frente ao mês anterior, julho. No acumulado de janeiro a agosto, o setor alcançou crescimento de 8,3% e na média de 12 meses avançou 10,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio – PMC divulgada nesta quinta pelo IBGE.
No Brasil, o varejo teve crescimento de 4,1% em volume de vendas em agosto frente ao mesmo mês de 2017, alta de 1,3% em relação ao mês anterior e de 2,6% no acumulado de janeiro a agosto. Esses números permitem concluir que, apesar de o setor, no Estado, ter tido um resultado menor na comparação com julho, mês imediatamente anterior, segue no ano com desempenho acima da média do país.
Quando se considera o varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de Construção, o Estado foi melhor em volume de vendas. Cresceu 10,1% em agosto frente ao mesmo mês do ano passado, 3,4% em relação ao mês anterior e 11,6% no acumulado do ano.
Os setores que tiveram as maiores altas em volume vendido em agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior foram veículos (16,9%), móveis (13,2%), combustíveis (12,8%), equipamentos de escritório (12,1%), materiais de construção (11,6%), artigos farmacêuticos e cosméticos (6,3%), hipermercados e supermercados (5,3%) e tecidos, vestuário e calçados (3,8%). As maiores retrações ocorreram em livros, papelaria e revisas (-20,3%) e eletrodomésticos (-2,9%).
Apesar de estar crescendo, o varejo catarinense apresenta ritmo de expansão menor do que a do ano passado, quando liderou o crescimento nacional na maioria dos meses. Essas dificuldades resultam do crescimento econômico pífio aliado às dúvidas sobre o que farão os futuros governantes.
Na avaliação do economista da Fecomércio-SC, Luciano Córdova, o comércio catarinense deve manter a estabilidade nos próximos meses, mas fechará 2018 com volume de vendas reduzido, principalmente devido às incertezas quanto ao futuro do país com as eleições.
Com informações do site NSC Total