Tecnologia não funcionou na Arena Joinville e o VAR teve problemas também em Tubarão, onde torcida levou faixa contra o presidente da FCF
Os jogos de ida das quartas de final do Campeonato Catarinense tiveram um protagonista: o VAR. Porém, outros casos aconteceram e chamaram atenção da torcida e imprensa pelo inusitado.
O árbitro de vídeo não funcionou em Joinville e teve problemas em Tubarão. Na Arena, a reportagem do Arena ND+ fez contato com a Federação Catarinense de Futebol e teve como retorno que houve um “problema técnico”.
No entanto, problemas na geração das imagens pela empresa contratada e a cabine do VAR motivaram a ausência da tecnologia. Como curiosidade, a transmissão do jogo mostrou a cabine onde ficaria Héber Roberto Lopes, o árbitro de vídeo, vazia e com as telas desligadas.
O Avaí reclama do gol de Rafael Gava anulado no primeiro tempo, já que ele estava em condição legal ao receber o passe de Garcez. O diretor executivo Eduardo Freeland fez um pronunciamento reclamando da falta do árbitro de vídeo.
VAR em Tubarão
Assim como já aconteceu no clássico Figueirense x Avaí, a comunicação entre o VAR e os árbitros foi problema em Tubarão. A partida entre Hercílio Luz e Criciúma demorou até para começar por conta disso, já que o sinal não estava funcionando. O árbitro Rafael Traci relatou o seguinte na súmula.
“A partida teve início com 2 minutos de atraso devido ao fato de a energia elétrica do local onde estava situada a VAR (sala árbitro de vídeo), ter sido desligada/interrompida antes do início do jogo. Sendo necessário restabelecer o sinal de vídeo, assim como a comunicação entre os árbitros”.
Faixa de protesto
A torcida do Hercílio Luz levou uma faixa protestando contra o presidente da FCF, Rubens Angelotti. De acordo com a torcida, após isso foi pedido pela polícia que a mesma fosse retirada. De acordo com a Império Vermelho, a sala onde estava a faixa sofreu uma tentativa de arrombamento durante o jogo.
“Nos primeiros minutos, seguranças foram até nossa torcida pedir para retirar a faixa, no mesmo momento tiramos e guardamos a faixa em nossa sala sem qualquer tipo de problema. Logo depois, a federação sem algum tipo de mandato, sem qualquer comunicado, tentaram serrar o cadeado de nossa sala, sem qualquer integrante estar junto, tentaram arrombar nossa sala, onde se encontrava nossos patrimônio (faixas, bandeiras, instrumentos”, diz trecho da nota.
Além disso, assim que a bola parou de rolar houve um apagão geral no estádio Aníbal Costa. A torcida do Criciúma ficou no escuro para sair e não houve condições também para que o técnico Cláudio Tencati realizasse a entrevista coletiva.
Outros jogos
Antes de mais nada, vale frisar que Brusque x Marcílio Dias e Barra x Figueirense não estavam na lista de jogos que teriam o árbitro de vídeo.
Mas a partida deste domingo em Itajaí teve polêmica. O goleiro Ewerton foi expulso logo aos oito minutos após sofrer uma obstrução de Léo Baiano e o árbitro Edson da Silva ver uma agressão.
O Barra emitiu uma nota reclamando do árbitro, da Federação e prometendo agir para que erros do tipo não ocorram:
“O episódio da expulsão do nosso goleiro aos 9 minutos de jogo, decisão esta que consideramos extremamente discutível, forçou o Barra FC a enfrentar uma desvantagem numérica por mais de 80 minutos. A justificativa em súmula é pífia e briga com as imagens do ocorrido. Tal circunstância impactou significativamente o desempenho e o resultado do jogo”, diz uma parte do comunicado.
Com informações do ND+