Foto: Lucas Colombo/Clicatribua
A juíza Bárbara Lebarbenchon Moura Thomaselli, relatora do processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em que Dóia Guglielmi (PSDB) contesta o resultado das eleições por causa de um defeito ocorrido numa urna de Içara, determinou que o equipamento passe por perícia para tentar recuperar os dados “com a maior brevidade possível”.
“A garantia do sufrágio é um bem de valor inestimável, pois é por meio dele que o povo elege seus representantes, dando-lhes poderes para que atuem em seu nome. Assim, entendo que o Judiciário tem a obrigação de envidar todos os esforços possíveis para garantia desse direito”, registrou a magistrada.
A coligação da qual Dóia faz parte pede para que, caso não seja possível recuperar os dados da urna, seja feita nova eleição na urna para que os 287 eleitores que tiveram os votos não computados possam exercer novamente o direito. Quanto à possibilidade de nova eleição para os eleitores daquela seção, a juíza não se manifestou. A decisão só ocorrerá depois da perícia.
Içara é o domicílio eleitoral de Dóia, e ele conseguiu mais de 15% dos votos válidos na cidade. No caso de essa média ter sido registrada na seção da urna defeituosa, o candidato pode ter perdido mais de 40 votos. O içarense terminou as eleições como primeiro suplente, com 38 votos a menos que o eleito Vicente Caropreso (PSDB).
Com informações do Portal Clicatribuna
