Além da instituição, acadêmicos de Jornalismo e Engenharia de Computação do Centro Universitário estão os trabalhos escolhidos
A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) divulgou, a relação dos finalistas do Prêmio Inovação Catarinense “Professor Caspar Erich Stemmer” 2020. O Centro Universitário UniSatc está entre os finalistas em duas categorias. A UniSatc concorre como Instituto de Ciência e Tecnologia Inovadora e Projeto Acadêmico Inovador. Um reconhecimento que vem coroar o trabalho já realizado há alguns anos na instituição, que preza pela inovação.
Com um trabalho pedagógico cercado por Trilhas de Inovação, o aluno Satc convive com as novas tecnologias desde o ensino infantil até a graduação. Trabalho que chamou a atenção e levou a instituição a ser finalista da categoria “ICT Inovadora”.
“O caminho que escolhemos de trilhar pela área da inovação e a ter como uma área abrangente que envolva toda a instituição, está dando certo. Sabemos que esse é um valor importante, tanto para a educação como para o empreendedorismo, pois as duas coisas têm que estar juntas. E o caminho está dando resultado, tanto que temos essas duas premiações por um organismo extremamente respeitado que é a Fapesc. Isso nos enche de alegria e de orgulho”, conta o reitor do Centro Universitário UniSatc, Carlos Antônio Ferreira.
São projetos que compõem uma rede de inovação que inicia já na educação infantil, passando por todo o ensino básico, com a disciplina de Tecnologias Aplicadas. De iniciativas assim são estimuladas propostas empreendedoras que passam pelo Cocreation e podem ser incubadas no Colearning.
A alegria de quem está na final
O Projeto Final de Curso (PFC) desenvolvido pelos acadêmicos Marcelo Loch, de Engenharia de Computação e Kamili Guimarães, de Jornalismo, visa facilitar o processo de clipagem realizado pelos assessores de imprensa. Apostando nos avanços da tecnologia, os concluintes dos cursos desenvolveram uma plataforma que tem como objetivo automatizar a clipagem de áudios.
“Foi muito incrível poder desenvolver um trabalho tão diferente e desafiador, mas que ao mesmo tempo poderia trazer frutos como os que a gente tá colhendo agora. Meu sentimento é de muita gratidão pelos meus orientadores, com certeza ter professores que nos apoiam assim faz toda a diferença. Agora estou ansiosa pelo resultado final, mas já com a certeza de que o negócio já tem um investimento inicial pra entrar no mercado”, lembra a finalista Kamili.
Além do reconhecimento, o trabalho dos acadêmicos traz reflexos para o profissional. “Foi muito satisfatório ter feito esse trabalho, pois além de ter crescido como acadêmico eu vi que cresci muito na minha vida profissional. Fiquei muito surpreso de estar concorrendo entre os finalistas”, reitera Loch.
Trabalho Intercursos ressalta inovação
Áreas distintas, mas que podem se conversar e andar juntas em direção a um propósito. Uma das frentes que a UniSatc aborda quando se trata de Inovação e que foi destaque no trabalho dos acadêmicos de Jornalismo e Engenharia de Computação. “Essa integração, essa parceria entre Computação e Jornalismo foi um “start” muito interessante para a gente começar a qualificar a pesquisa e inovação nos cursos de comunicação como um todo”, afirma a coordenadora do curso de Jornalismo da UniSatc, Karina Farias.
O Projeto Final de Curso (PFC), uma alternativa ao usual TCC, é uma das estratégias de inovação que fazem com os acadêmicos coloquem suas ideias no papel e possam desenvolver um possível negócio. Uma iniciativa que já dá frutos. “Esse PFC, um projeto final de curso com uma abordagem muito mais para questão do negócio, da criatividade e da inovação, utilizando acadêmicos de curso diferentes para conseguir êxito. Isso é bom para ver que estamos no caminho certo. Um organismo externo que validou a qualidade daquilo que a gente incorporou na matriz curricular, isso nos orgulha”, ressalta o pró-reitor de Ensino e Extensão da UniSatc, Jovani Castelan.
Coragem para acreditar no Projeto
Mais que o desafio de implantar um método inovador e práticas inovadoras, estimular a criatividade e a confiança dos acadêmicos em suas ideias tem sido uma barreira que vem se rompendo.
“O mais desafiador nesse projeto foi encorajá-los que eles possuíam uma inovação. As pessoas muitas vezes não acreditam na sua ideia. Para os alunos agrega na questão de que o método que eles criaram foi validado. Quando pensamos em empreendedorismo, não pensamos apenas para constituir empresas ou negócios, mas sim um método de pensamento criativo, de análise, um método de pensar lá na frente”, frisa o coordenador do curso de Engenharia de Computação da UniSatc, Gustavo De Lucca.