O pampa é um bioma brasileiro que se caracteriza por uma vegetação formada em grandes campos e estepes. Compreende áreas de clima subtropical úmido e está presente em países da América do Sul, como o Uruguai, Argentina e Brasil. O Rio Grande do Sul é o único estado do país em que ocorre esse tipo de bioma, abrangendo uma área de 176.496 km² de um total de 750.000 km². Seu nome possivelmente é de origem das línguas aimará quéchua, predominante no Paraguai e em partes de outros países sul americanos. As atitudes ficam em uma variação que vai desde o nível do mar até mais ou menos 400 metros, e seus domínios geomorfológicos são divididos em quatros, são eles: planalto da campanha, depressão central, planície costeira e planalto sul rio-grandense.
A vida animal do bioma é também bem rica, possuindo 120 espécies de aves, 74 tipos de mamíferos, 50 espécies de anfíbio, 97 espécies de répteis e 18 espécies de peixes.
Falando da hidrografia do pampa, podemos dizer que o bioma abrange uma área que contém uma grande quantidade de água subterrânea conhecida como o gigantesco aquífero guarani, sem falar que é banhado por vários rios, como por exemplo o rio Uruguai, Ibicuí, Santa Maria, Jacaí e Vacuí.
As atividades agropecuárias são os principais causadores da degradação desse bioma, pois utilizam muito do uso de fertilizantes nos cultivos, o que acaba por resultar em uma erosão do solo. Outra consequência é a chamada arenização, ou seja, a retirada da vegetação natural, deixando o solo com enormes depósitos de areia, assim sendo alvo de degradação devido à chuva, ao calor, umidade, entre outros.
Texto escrito por Thiago Fontanela