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Vênus, também designado como vénus, estrela da tarde, estrela da manhã, estrela dalva ou joia do céu, é um planeta que constitui nosso sistema solar e fica na segunda posição a partir do sol.
Suas características se assemelham muito a da terra, pois possui um diâmetro de 12.104 Km (terra: 12.713), uma massa de 4,8685 x 10²⁴ Kg (terra: 5,9722 x 10²⁴ Kg) e uma composição atmosférica de elementos químicos muito parecidos com o nosso planeta. Está a uma distância de aproximadamente 108,21 milhões de Km do sol e ocupa o segundo lugar na proximidade com a estrela, entretanto engana-se quem pensa que ele é mais frio que mercúrio, pois ele pode chegar a marca dos 482 °C em decorrência dos gases de sua atmosfera, ultrapassando assim o seu vizinho.
Sua crosta apresenta centenas de crateras de impacto oriundo do bombardeamento de meteoros e cometas. Podemos comentar também que possui muitos complexos vulcânicos gigantescos e que encontram-se em constante atividade, por isso em muitas partes do planeta, a formação de lagos de lava são considerados como um cenário “normal”.
Até o século VI a.C, as civilizações acreditam que Vênus era dois corpos celestes distintos, pelo fato de ser possível a sua observação tanto no período da manhã, quanto no da tarde. Entretanto, essa ideia mudou mais tarde, pois estudos apontam que o filósofo Pitágoras conseguiu comprovar através de suas observações que o planeta era apenas um corpo celeste. Alguns anos mais tarde, o renomado astrônomo italiano Galileu Galileu, revolucionou o pensamento da época, pois as pessoas defendiam um modelo chamado de geocentrismo, onde a terra estaria no centro do universo e todos os corpos ao redor a orbitavam. Galileu conseguiu ver fases em Vênus (iguais às da lua), isso não seria possível se o planeta orbitasse a terra, então, a partir daí surgiu o modelo heliocêntrico, onde defende que todos os planetas e corpos celestes orbitam a estrela solar.
Vênus também é alvo de missões espaciais planejadas por nós humanos, a primeira delas foi a “Venera 1″, entretanto não conseguiu nos fornecer nenhum dado do planeta. Até hoje, muitas missões são realizadas com o objetivo de explorar e saber dos mistérios escondidos neste lugar, porém algumas falham ou não chegam em seu estágio final, a última bem-sucedida foi a “IKAROS”, desenvolvida pela JAXA, no Japão, em 2010.
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