Saúde

Um ano após inauguração, Banco de Olhos de Criciúma segue sem funcionar

Municípios da região devem ajudar nos gastos. Secretaria estima que operação no local custe R$ 42 mil mensais.

Inaugurado há nove meses, Banco de Olhos de Criciúma segue sem funcionar

Foto: Reprodução/NSC TV

Nessa quinta-feira (28), fez exatamente um ano da inauguração do Banco de Olhos de Criciúma, que continua sem funcionar. Na próxima quarta-feira (3), o município fará reunião com representantes das cidades vizinhas. A ideia é que o custo da operação do local seja dividido.

O investimento no Banco de Olhos foi de R$ 300 mil, com dinheiro do Estado e do Município, mas até agora nenhuma córnea foi captada. Foram cerca de R$ 130 mil nas instalações elétricas, hidráulicas e a climatização, além de R$ 180 mil em equipamentos e mobília.

Ajuda para 2018

Para o ano que vem, o apoio de outros municípios da região pode ajudar para que o atendimento comece. A promessa é, pelo menos, conseguir recursos para abrir o Banco de Olhos.

“Hoje, nós temos toda a questão da estrutura física e de equipamentos. O que nos falta realmente é o custeio para fazer a mão de obra e a operacionalização da captação dos tecidos oculares”, afirmou a secretária de Saúde de Criciúma, Francielle Gava.

Foi feito um cálculo do que precisaria ser investido. “Nós já estivemos pesquisando em outros bancos de olhos e se estima que o custeio para colocar em funcionamento não seja menor do que R$ 42 mil por mês”, disse a secretária.

Além de Criciúma, outros 11 municípios da Associação dos Municípios da Região Carbonífera – Amrec devem contribuir financeiramente para o Banco de Olhos. “A divisão de custo será proporcional ao tamanho do município”, afirmou o presidente da Amrec, Ademir Magagnin. Os detalhes serão discutidos na reunião da próxima quarta.

Espera de 7 anos

Desde 2010 a cidade não realiza captação de córneas por falta de estrutura adequada. Até o fim de 2016, conforme os idealizadores do Banco de Olhos, cerca de 500 córneas deixaram de ser retiradas para transplante.

A reforma foi retomada em 20 janeiro de 2016, depois de quase seis anos de espera, e inaugurada em 28 de dezembro. São 75m², em uma estrutura anexa ao Hospital Materno Infantil Santa Catarina.

Com informações do site G1 SC

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