No período de 31 de dezembro de 2017 a 3 de março de 2018, foram notificados 84 casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Quatro casos foram confirmados, um deles em Tubarão, mas é importado, ou seja, não foi contraído no município.
O paciente contraiu a doença no Estado de Mato Grosso. Outros 56 casos foram descartados e 24 permanecem como suspeitos, sob investigação pelos municípios em todo o Estado.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica – Dive confirmou apenas o primeiro caso autóctone de febre de chikungunya, em uma pessoa residente no município de Cunha Porã, na microrregião Oeste de Santa Catarina. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen da Secretaria de Estado da Saúde – SES.
Segundo a investigação epidemiológica conduzida pelos agentes de saúde do município de Cunha Porã, trata-se de um paciente de 68 anos. Ele iniciou com os sintomas no dia 13 de fevereiro. No dia seguinte, foi internado para tratamento, recebendo alta no dia 16. A investigação estabeleceu uma correlação a um caso importado de outro paciente, cujos primeiros sintomas ocorreram em 31 de janeiro. As duas pessoas residem no mesmo bairro do município.
A Dive reforça a importância de a população procurar atendimento imediato caso apresente sintomas de febre chikungunya, que incluem febre de início repentino e dores intensas nas articulações, principalmente pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, associadas ou não à presença de edema.
Podem ocorrer também dores nas costas, cefaleia, mialgia e manchas vermelhas na pele. Além disso, é fundamental a intensificação das ações de prevenção com a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em cidades com transmissão da febre chikungunya e apresentarem os sintomas citados, devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.
Com informações do Jornal Diário do Sul