A primeira morte por Influenza A em Tubarão neste ano foi registrada, segundo o último boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC). Ao todo, a Amurel teve três óbitos em função da doença em 2017 – um na Cidade Azul, um em Jaguaruna e um em Santa Rosa de Lima.
Em relação ao número de casos da doença, foram contabilizados 27 na região até o dia 16 de agosto. Os casos de Influenza A na Amurel aconteceram em Braço do Norte (6), Tubarão (6), Gravatal (2), Jaguaruna (3), Sangão (2), Capivari de Baixo (3), Imbituba (2), Santa Rosa de Lima (1), São Ludgero (1) e Laguna (1).
Em 2016, os casos de Influenza A na Amurel chegaram a 79, com dez óbitos registrados.
De janeiro até agosto foram notificados 1147 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. Destes, 260 (22,7%) foram confirmados como sendo de Influenza: um (0,4%) pelo vírus Influenza A (H1N1)pdm09; 216 (83,1%) pelo vírus A(H3N2); três (1,2%) estão aguardando subtipagem para identificação do tipo de vírus influenza A; e 40 (15,4%) pelo vírus influenza B.
Em relação à idade, os casos de SRAG, confirmados por influenza, acometeram em maior número pessoas acima de 60 anos (101 casos). Dos 260 casos de SRAG confirmados como influenza, 154 apresentaram algum fator de risco associado, dos quais 101 (65,6%) eram idosos, 19 (12,3%) eram obesos, 12 (7,8%) eram crianças com idade abaixo de dois anos e 16 (10,4%) eram portadores de doenças crônicas, além de seis gestantes.
Desses, 13 ainda estão aguardando a evolução e 30 foram a óbito. Dos pacientes que se curam da doença, 26 não fizeram uso do antiviral Oseltamivir (Tamiflu) e 122 fizeram uso de antiviral, em média, três dias após o início dos sintomas de síndrome gripal (febre, tosse ou dor de garganta e pelo menos mais um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia).
Dos 1147 casos notificados de SRAG, 133 pessoas morreram em decorrência da doença. Destes, 28 (93,3%) foram confirmados pelo vírus Influenza A (H3N2); dois (6,7%) com resultado reagente para Influenza B; 92 (69,2%) tiveram resultado negativo para os vírus influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada; dez casos (7,5%) foram diagnosticados como SRAG por outros vírus respiratórios; e um caso como SRAG por outros agentes etiológicos.
Com informações do Jornal Diário do Sul