Condução da pandemia no Brasil e na Suécia virou exemplo a não ser seguido, segundo presidente dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são hoje líderes absolutos nas estatísticas negativas da Covid-19 no mundo. O país é o único com mais de 100 mil óbitos e já beira os 2 milhões de casos confirmados pela doença. No entanto, segundo declarações desta sexta-feira (5) de Donald Trump, a situação poderia ser muito pior se eles seguissem o exemplo do Brasil.
Em sua coletiva desta sexta, Trump defendeu as ações de seu governo contra a pandemia, justificando que suas ações e o fechamento do país permitiram salvar cerca de 2 milhões de vidas. Na sequência, usou o Brasil como exemplo, como aponta o site G1.
“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. Eles continuam citando o exemplo da Suécia, mas isso está voltando para assombrar a Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível”, disse o presidente americano criticando ao mesmo tempo as ações brasileira e sueca.
“Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões ou até mais”, concluiu Trump.
A postura a que ele se refere é a espera pela “imunidade de rebanho”, um conceito que prevê que a doença para de circular após infectar um percentual grande o suficiente da população. No entanto, com uma letalidade estimada entre 0,5% e 1,2% (obtida com estudos sorológicos em regiões como Nova York e Espanha), em um país com 330 milhões de habitantes como os EUA, permitir que metade do povo seja contaminado significaria entre 850 mil e 2 milhões de óbitos.
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, o Brasil tem 614.941 casos confirmados, com 53% deles ainda em acompanhamento. Já são 34.021 óbitos, com 254.963 pessoas recuperadas.
Com informações do site Olhar Digital