Amanda Albach Silva, 21 anos, foi obrigada a cavar a própria cova antes de ser assassinada. Ele era do Paraná
O trio de acusados pela morte de Amanda Albach Silva, 21 anos, foi condenado a mais de 60 anos de prisão. Eles respondiam pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, cárcere privado, ocultação de cadáver e tortura. O júri popular ocorreu na quarta-feira, 16, em Imbituba, onde o processo tramitou.
Amanda foi morta em novembro de 2021 na praia de Itapirubá, em Imbituba, após ter passado seus últimos dias na casa de uma amiga na parte Sul do balneário, em território pertencente à Laguna. A paranaense morava em Curitiba e tinha se deslocado para Santa Catarina para ir em uma festa com o trio, em Jurerê Internacional, em Florianópolis.
A amiga Daiane Pasqual recebeu pena de 23 anos de prisão e os irmãos Douglas e Vitor Straccioni foram condenados, respectivamente, a 20 anos e 10 meses e 20 anos e quatro meses. Segundo denúncia do Ministério Público (MP), os três mantiveram a vítima em cárcere das 11h às 19h, sendo amarrada e calada com uma fita colada em sua boca.
Ameaçada com arma, foi obrigada a confessar que participava de uma organização criminosa que teria criado uma emboscada para eles. Além de ter sido obrigada a cavar a própria cova, Amanda ainda teve de gravar um áudio falso à família para dizer que voltaria para casa em um carro de aplicativo. O corpo foi encontrado dias após o assassinato.
A decisão do júri pode ser recorrida e os advogados que representam os três envolvidos anunciaram que vão analisar a possibilidade de apresentar um recurso às sentenças.
Com informações Agora Laguna