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O Tribunal de Contas do Estado – TCE enviou, ontem, ao Tribunal Regional Eleitoral – TRE, a relação dos agentes públicos que, nos oito anos anteriores às eleições de 2 de outubro, tiveram suas contas julgadas irregulares e/ou receberam parecer prévio recomendando a rejeição.
O documento, que contém 1.040 nomes, foi elaborado com base no voto divergente do conselheiro Júlio Garcia, aprovado por três votos a um. Caberá à Justiça Eleitoral a declaração ou não de inelegibilidade dos candidatos que estiveram na lista.
Da região, alguns nomes aparecem. Inclusive, de candidatos ao pleito deste ano, como o candidato a vice-prefeito de Criciúma, Acélio Casagrande (PMDB), que diz estar tranquilo sobre a possibilidade de disputar as eleições.
"Em 2015, quando fui secretário regional, recebi R$ 3 mil para evento do Dia do Servidor Público. Tudo foi feito conforme a lei e todas as secretarias receberam, porém, alguns secretários foram penalizados com multas. Eu devolvi, por orientações do advogado, corrigido e do meu bolso, o valor de R$ 9 mil, em 36 parcelas. O Tribunal entendeu que, como eu devolvi os recursos, meu nome deveria estar na lista. Estou tranquilo, pois não tem dolo e nem má fé", explicou.
Nomes da região e outros conhecidos no estado aparecem na lista:
Acélio Casagrande (Criciúma)
Ademir da Silva Matos (Braço do Norte)
Carlos José Stüpp (Tubarão)
Celso Maldaner
Eclair Alves Coelho (Timbé do Sul)
Edélcio Fontanella (Balneário Arroio do Silva)
Edison do Nascimento (Criciúma)
Gelson Luiz Padilha (Orleans)
Giovanni Zappellini (Criciúma)
Heitor Valvassori (Içara)
Jaimir Comin (Treviso)
João Carlos Ecker
José Aldo Furlan (Cocal do Sul)
José Antonio Perico (Siderópolis)
Lourival João (Araranguá)
Luiz Henrique Martins (Urussanga)
Mauro de Nadal
Moacir Sopelsa
Primo Menegalli (Araranguá)
Valdir Vital Cobalchini
Valmir José Bratti (Orleans)
Walmor Paulo de Luca (Içara)
Walter Tiscoski (Forquilhinha)
Com informações do Jornal Diário de Notícias