No processo, que tramita em segredo de justiça, haviam sido pronunciados cinco réus para julgamento
Um homem de 21 anos e duas mulheres de 23 e 43 anos foram condenados, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, em sessão do Tribunal Júri promovida na última quarta-feira (9/3) na comarca de Araranguá, em julgamento que teve duração de 16 horas.
No processo, que tramita em segredo de justiça, haviam sido pronunciados cinco réus para julgamento pelo Tribunal de Júri, sendo que, durante o julgamento pelo Conselho de Sentença, duas femininas foram absolvidas das sanções imputadas.
A motivação do crime, que ocorreu em junho de 2020, segundo a denúncia, teria sido o fato da vítima ter delatado co-investigados em procedimento policial, sendo que seu corpo foi localizado em uma cova rasa, coberto de cal hidratada, terra e galhos, já sem vida.
Por decisão do Conselho de Sentença, uma das rés foi condenada a 15 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, meio cruel (asfixia) e dissimulação, além do delito de ocultação de cadáver.
A outra feminina foi condenada a 20 anos e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de homicídio qualificado pelo meio cruel (asfixia) e pela dissimulação e ocultação de cadáver.
Já o homem foi condenado a 13 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio qualificado por dissimulação e ocultação de cadáver. O trio estava preso preventivamente desde os meses de julho e agosto de 2020 e tiveram negado o direito de responder em liberdade. Cabe recurso da decisão ao TJSC.
A sessão foi presidida pela Juíza de Direito Thania Mara Luz, e contou com a participação do Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer e advogados Gian Carlos Goetten Setter, Larissa Zeferino Jordão, Leonardo Henrique Mallmann, Vicente Machado, Henrique Ribeiro Borba e Francismara Cecília Protto.