O ano de 2001 começou de forma diferente e, infelizmente, trágica para a população de El Salvador, um país localizado na América Central. No 13º dia do ano, por volta das 11h33 da manhã, um forte terremoto abalou o país com uma força de 7,7 a 8,0 na escala de magnitude de momento e uma duração de 45 segundos, atingindo mais da metade de todos os municípios do país.
Segundo as autoridades do país, o local de maior impacto do sismo foi na colônia “As Colinas”, onde um deslizamento de terra de cerca de 150 mil metros cúbicos soterrou muitas casas e tirou instantaneamente a vida de muitas pessoas. Em todo o país, foram registrados 944 óbitos, além de 5.565 feridos e outros 125 desaparecidos. A energia liberada foi equivalente a 160 milhões de toneladas de dinamite e o motivo para o sismo foi uma subducção entre as placas tectônicas de “Cocos” e “Caribe”, um processo muito comum entre placas convergentes, ou seja, que se chocam entre si.
Exatamente um mês após o desastre, em 13 de fevereiro, e com o país em um processo de restauração, El Salvador sofreu novamente com outro terremoto, dessa vez com uma magnitude registrada de 6,6 na escala de magnitude de momento. Teve uma duração de 20 segundos e seu epicentro foi registrado em San Pedro Nonualco, La Paz, a cerca de 30 km de San Salvador. Nessa ocasião, 315 pessoas perderam suas vidas, 3.399 ficaram gravemente feridas, além de se registrar 37 desaparecidos.
As duas tragédias ficaram marcadas na história do país, não somente pelas perdas, mas também pelo curto intervalo de tempo entre ambas, o que colaborou para a perda e por deixar muitas outras vidas feridas, ao serem pegas pegas de surpresa. Os prejuízos econômicos foram de 1.603,8 milhões, o que era equivalente a 75% de todo o orçamento do país para aquele ano.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Sismos de El Salvador de 2001. Disponível em https://pt.wikiped.org/wiki/Sismos_de_El_Salvador_de_2001 Acesso em 13 jan. 2025.