Problema é percebido em toda a extensão da rodovia, no trajeto entre Criciúma, Içara e Morro da Fumaça
Não é de hoje que está difícil trafegar pela SC-443, no trecho entre Criciúma e Morro da Fumaça. Com a rodovia estadual repleta de buracos dos dois lados da via, os motoristas precisam redobrar a atenção para evitar complicações. Porém, a situação está ainda pior em um ponto em específico. Na Vila Selinger, no limite entre Criciúma e Içara, os buracos se transformaram em crateras, e os moradores colocaram uma placa para alertar o perigo.
O problema está em uma curva em “S”, onde os condutores precisam escolher entre cair nas “bacias” ou desviar pelo sentido oposto e correr o risco de causar um acidente. “Os buracos não são novidade por aqui, mas essa situação piorou demais no último mês. Essa curva é um palco anunciado para tragédias”, dispara o criciumense Emerson Espíndola, morador das margens da rodovia.
Validade mínima
Os 17 quilômetros do trecho costumam receber intervenções paliativas da Secretaria de Estado Infraestrutura e Mobilidade. As operações tapa-buraco, geralmente, têm um prazo de validade de um mês, até os mesmos problemas voltarem a dar as caras. “Eles vêm, colocam uma camada nos buracos, mas a solução não dura muito tempo. Sem algo definitivo, será sempre essa mesma novela, com a sujeira sendo jogada para baixo do tapete”, completa Espíndola, que costuma presenciar diversos acidentes de trânsito nas redondezas de casa. “Só em uma semana eu contei dez carros que tiveram pneu furado”, comenta.
Com informações do TNSul