Força-tarefa entre Governo do Município, Cooperaliança e empresa responsável pelo areal conseguiu restabelecer trafegabilidade de forma provisória no local
Após mais de 24 horas de força-tarefa, a Prefeitura de Jaguaruna conseguiu liberar no fim da tarde desta segunda-feira, uma pista provisória para o tráfego de veículos com destino ao Balneário Esplanada, na comunidade de Olho D’Água. Desde ontem à tarde, quando ocorreu o rompimento de duas barreiras de areal, Governo do Município, Cooperaliança, Defesa Civil e empresa responsável trabalhavam para restabelecer a energia e a trafegabilidade. Até a liberação do tráfego, os veículos precisaram buscar rotas alternativas para chegar ou sair do Balneário Esplanada.
Laerte Silva dos Santos, prefeito de Jaguaruna, acompanhou os trabalhos desde domingo e falou que a situação pegou a todos de surpresa. “Quando recebemos a notícia do que estava acontecendo, ficamos, num primeiro momento, assustados, pois não estamos habituados com esse tipo de situação. Por volta das 14h de domingo, quando tivemos a primeira ligação, estamos trabalhando juntamente com o secretariado. Montamos uma força-tarefa para poder, o mais rápido possível, liberar o trânsito, verificar a situação dos moradores e donos de empresas que foram atingidos e focamos em restabelecer a ordem novamente. Depois disso é que vamos verificar as causas deste incidente, pois há a necessidade de um estudo técnico. Mas o importante é que a ação está acontecendo de forma rápida, ninguém se feriu e a empresa responsável pelo areal se colocou à disposição e está ajudando”, assinalou.
O chefe do Executivo deu detalhes sobre como tudo aconteceu e esclareceu quanto à preocupação de o terceiro dique extravasar. “Só para explicar bem certinho: as barreiras já estavam interrompidas na parte de extração finalizada. Então tinham três diques, três barreiras, duas estouraram e ficou uma terceira barreira. Ontem mesmo a gente já lacrou onde rompeu, então não existe mais a possibilidade de rompimento desta terceira barreira. O que tinha que vir de água já veio”, pontuou. Ele também esclareceu que a extração estava liberada em 12 hectares dos quais nove foram trabalhados. “Já a água estava onde a extração estava finalizada, com espaço aproximado de seis hectares, em açudes com algo em torno de quatro metros de altura. E foi isso tudo que extravasou com muita força”.
Com informações do TNSul