Os trabalhadores do Hospital Regional de Araranguá deram início, nesta quarta-feira, a uma greve que não tem previsão para acabar. Isso porque, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde da Região de Criciúma, Cléber Ricardo da Silva Cândido, há alguns meses o hospital tem atrasado o pagamento do salário e, neste mês, a situação se repetiu.
A adesão à greve é considerada de 100% dos 530 funcionários, uma vez que todos elesconcordam com a paralisação. Ainda assim, os trabalhadores garantem a escala mínima de trabalho para manter a Unidade de Terapia Intensiva – UTI e o setor de urgência e emergência em funcionamento. "O setor de ambulatório e as cirurgias eletivas foram canceladas por enquanto", destaca Cândido.
Segundo o presidente do sindicato, em entrevista ao Portal Engeplus, a decisão de entrar em greve havia sido tomada no mês passado. "A categoria decidiu parar os serviços caso o salário não fosse pago em dia novamente. Passamos pelo quinto dia útil e não há previsão para o pagamento. Hoje, 6º dia útil do mês, iniciamos a greve", destacou.