Os trabalhadores das indústrias plásticas de Criciúma e Região estão em estado de greve. Na noite dessa segunda-feira (12), os trabalhadores dos ramos descartáveis e flexíveis recusaram a proposta do Sindicato Patronal para o reajuste salarial.
O valor oferecido foi o índice da inflação do período, de 4,57%, e manter o abono anual em R$ 800. Porém, conforme o presidente do sindicato dos trabalhadores, Carlos de Cordes, a intenção é conseguir o valor da inflação, além do mesmo índice em ganho real. “Queremos o valor do abono em R$ 1,1 mil. Vamos entregar a documentação e anunciar o estado de greve”, explica.
Conforme informações do Portal DN Sul, a categoria ainda está disposta a negociar e adiar a paralisação caso os empresários voltem a fazer nova proposta. Porém, conforme o executivo, Elias Caetano, após meses de negociações as empresas chegaram ao limite. “Embora o reajuste seja o INPC, ele será o 22% maior do que os concorrentes de fora, já que a base salarial é maior. Estivemos sempre abertos para a negociação, desde o início”, comenta.