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Trabalhadores da indústria de descartáveis plásticos na região têm reajuste salarial definido após negociações

O acordo prevê reajuste salarial de 5,5% retroativo a abril e o abono passa a ser de férias, pago no mês em que o trabalhador adquirir o direito de férias,

Foto: Ana Sofia Schuster/Novo Texto Comunicação

Trabalhadores e patrões das empresas da indústria de plásticos descartáveis chegaram ao consenso e firmaram convenção coletiva da categoria, que ocupa cerca de 4 mil postos de trabalho na região sul.

Até o final desta tarde a diretoria do sindicato aguarda resposta dos patrões do segmento de plásticos flexíveis, nos mesmos índices e valores, informa o presidente Carlos de Cordes, o Dé.

O acordo prevê reajuste salarial de 5,5% retroativo a abril e o abono passa a ser de férias, pago no mês em que o trabalhador adquirir o direito de férias, ou seja, no mês em que ele entrou na empresa.

Os trabalhadores que fizeram “aniversário de empresa” em abril e maio receberão o abono, em parcela única, em folha suplementar a ser quitada até 10 de julho, junto com a diferença salarial dos mesmos meses.

Carlos de Cordes acredita que a resposta do sindicato das empresas de plásticos flexíveis será positiva, pois tradicionalmente as convenções dos dois segmentos são iguais. “Em caso de resposta negativa vamos fazer aquilo que os trabalhadores determinaram em oito assembleias, por unanimidade, que é a greve”, explica Dé.

Dois dias antes, o Sindicato Patronal destacou a preocupação com o atual momento econômico e a intensa discussão em torno de oito rodadas de negociação. “Neste momento da economia em que o Setor Plástico, em especial o Descartável enfrenta demissões, redução de produção e perda de competitividade, não foi possível atender a expectativa de ganho real pleiteado pelo sindicato, ainda que as empresas tenham ofertado aumento real sobre o valor do abono pago ano passado. Para nos manter no mercado precisamos acompanhar a realidade praticada pelo setor em outras regiões, onde operam empresas concorrentes” conclui o executivo do Sindicato das Indústrias Plásticas dos Setores de Descartáveis (Sindesc), Elias Caetano.

Colaboração: Gilvan de França/Ana Sofia Schuster – jornalistas

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