"Uma dor forte de cabeça tentei tomar mais vinho pra tentar me acalmar, mas piorou. Ai tive essa ideia maluca de pegar uma mala, assim sabe..talvez dá um fim nela e nunca mais ter esse sofrimento.. ela não tá aqui, não vai poder me fazer mais mal".
Assim, confuso e se dizendo arrependido, o recepcionista Vandré Centeno do Carmo,25 anos, confessa para policia em seu depoimento o envolvimento na morte deCíntia Beatriz Lacerda Glufke, 34 anos, assassinada e esquartejada em Porto Alegre (RS).
Partes do corpo de Cíntia – como pernas, mãos e braços – foram colocados em uma mala e encontrados em um terreno baldio em São Joaquim, na serra catarinense, há cerca de duas semanas.
Na madrugada do sábado, 8 de agosto, Carmo contou que abandonou a mala em um terreno baldio, a cerca de 200 metros da rodoviária do município catarinense. A mala foi encontrada no dia seguinte por um catador de latas.
Segundo depoimento prestado na noite de quinta-feira, eles eram amigos, teriam trabalhado juntos em um hotel da Capital e foram colegas em um curso de comissário de bordo.
A mulher era natural de Uberaba, Minas Gerais, e o jovem já teria, inclusive, viajado até a cidade para conhecer a família da amiga.