Clube entra no último estágio de trabalhos físicos, já visando o jogo-treino de sábado e a estreia contra o Concórdia no Catarinense
Após uma redução nos trabalhos, para as festas de final de ano, o grupo de jogadores do Criciúma entra no último estágio de preparação física, antes da estreia no Catarinense, marcada para o dia 15, domingo, diante do Concórdia, no Majestoso. No sábado, haverá um jogo-treino, diante do Aimoré (RS), à tarde, no CT Antenor Angeloni.
Os trabalhos físicos são coordenados pelos preparadores do clube, Cléber Orleans e Lucas Leme, e foram divididos em três estágios. “Do dia 7 até o dia 22 de dezembro, com ênfase mais em trabalhos de cunhos gerais, na parte física, visando o condicionamento dos atletas. A segunda parte foi a parada que teve entre Natal e Ano Novo: a gente programou atividades específicas para grupos específicos. Teve um grupo que viajou, outro ficou aqui no presencial. Então, determinamos trabalhos específicos para quem estava viajando, tudo on-line, e eles teriam que fazer as atividades e passar para a gente os vídeos. Boa parte do grupo ficou aqui trabalhando no presencial. Mais de 70% do grupo ficou trabalhando normalmente no período”, detalha Orleans.
A terceira etapa foi iniciada ontem e já visa o primeiro jogo oficial do ano. “O trabalho está sendo bom. Estamos entrando na última fase, que é a mais específica, voltada para a parte técnica e tática. Os campeonatos estão em cima e temos um amistoso no sábado. Estamos preparando, nesta primeira semana, trabalhos físicos mesmo. Vamos usar esse período também para condicionar. E, daí para frente, damos mais liberdade para o Tencati montar o time”, comenta Orleans.
A quinta semana de trabalho iniciará o fechamento do ciclo. “Até a estreia, o foco será mais em trabalho de velocidade, potencia muscular, trabalho de campo mais aberto e vamos ter o jogo amistoso. Então, seria o fechamento do nosso ciclo. Uma parte importante do trabalho. Optamos por dividir em três fases, fica um trabalho um pouco mais controlado nesse sentido. Conseguimos dar uma boa base aos atletas, até o dia primeiro, e, agora, do dia 3 em diante vamos entrar na terceira fase com foco mais no trabalho especifico para velocidade e potência”, explica Lucas.
Jogadores em nível bom de preparação
Os preparadores físicos detalham o bom nível apresentado pelos jogadores, desde o começo dos trabalhos. “Primeiramente, foi feita uma avaliação, que a gente faz com todo o grupo. E, nessa avaliação, detectamos que todos vieram em um nível bom. Até porque tinha bastante gente remanescente do ano passado e esse foi um fator importante. Todos, desde o ano passado, quando acabou a temporada de jogos, foram incentivados e programados a fazer treinos específicos nas férias. Então, todos vieram com níveis aceitáveis”, ressalta Orleans.
Os jogadores recém-chegados foram investigados, junto aos últimos clubes, para que pudessem ter um trabalho mais direcionado na parte física. “Basicamente, como se manteve mais de 80% do elenco, os remanescentes, a gente já sabia a questão de minutagem da temporada e questões complementares que eles necessitavam. Então, a gente optou por dar mais ênfase nesses atletas recém-chegados e investigar a minutagem nos últimos clubes, como foi o histórico deles, se tiveram questões de adaptação de desempenho e histórico de lesão”, pontua Lucas.
A partir daí, foram montados trabalhos específicos. “Servem para equiparar algumas valências que os atletas recém-chegados precisavam para que o grupo ficasse mais homogêneo e incorporasse ao restante do grupo que já estava aqui. Assim, a gente conseguiria adiantar bastante o processo e eles se adaptassem bem à filosofia do treinador e a gente conseguisse com que todos ficassem no mesmo nível”, finaliza Lucas.
Com informações de Tiago Monte para o TNSul