Com vitória do Vila Nova, Tigre deixa o grupo dos quatro primeiros colocados da competição. Disputa será acirrada até a 38ª rodada
A surpreendente vitória do Vila Nova sobre o Juventude, por 2 a 0, na Serra Gaúcha, tirou o Criciúma do G4 da Série B do Brasileiro. A equipe fechou a 22ª rodada com os mesmos 38 pontos do time goiano, mas com desvantagem no saldo de gols: 13 a 9 para o time do Centro-Oeste.
A disputa por uma vaga na Primeira Divisão do ano que vem será acirrada até a última rodada. “Acho que o campeonato vem com uma pontuação muito elevada, para quem está lá em cima, desde o começo do ano. Eu acho que essa situação de estar no G4, às vezes estar fora, com quinto, sexto e sétimo muito próximos, acredito que isso vai se manter, até porque quase nenhum time conseguiu manter esse processo. Todos os times oscilaram. Então, essa Série B, por tudo aquilo que está se encaminhando e desenhando, será decidida nas últimas rodadas”, comenta o atacante Éder.
A diferença de pontuação do primeiro para o oitavo colocado é de apenas oito pontos. Assim, o importante para o Tricolor Carvoeiro será ter uma sequência boa de vitórias, começando pela partida de sábado, às 15h30, diante do Londrina. Além de ter equilíbrio para não se desgarrar dos primeiros colocados. “Agora, nesse momento, há muita instabilidade na classificação. Se pensarmos na média de 64, 65 ou 66 pontos, restam mais de 30 pontos à disposição, mais de 10 jogos. Então, para ver como a Série B é difícil. Então, é manter o equilíbrio é o principal”, pontua Éder.
Sem pressão para o acesso
Para o jogador, a pressão pelo acesso chega aos atletas de meios externos. Não há essa força interna. “A pressão, talvez, pode ser midiática: que vem de fora para tentar entrar, mas, aqui dentro, está sendo muito regular, entre nós, em nossas conversas. Quando você chega ao clube, tem as metas, os objetivos e os sonhos. Eu acho que o clube, quando chegamos, tinha pedido muito para nós sermos campeões catarinenses. E fomos. Manter o Criciúma, no ano que vem, na Copa do Brasil. E conseguimos. E lutar, nessa Série B, que todo mundo está vendo que é muito difícil. Tem o sonho do acesso, então, é normal que a gente converse e fale entre nós, mas a gente sabe que o sonho passa pelo trabalho. Temos que trabalhar muito, jogo a jogo, sério e independente de onde a gente se encontra, dentro do G4 ou fora”, comenta.
O atacante acredita que o Criciúma está lidando bem com a oscilação e com a pressão de entrar e sair do G4. “Tem que lutar até o final, até as últimas rodadas da Série B será isso aí. Nós estamos lidando bem: já estivemos em primeiro, segundo, terceiro e quarto. Já saímos do G4, já entramos novamente, várias vezes, e isso não abala, nem atrapalha o nosso trabalho. Aqui tem um grupo experiente e, junto com a comissão técnica, a gente tenta sempre fazer o nosso melhor: que é o trabalho durante a semana. Vamos jogo a jogo. Cada partida tem seu modo de enfrentar e, então, a gente prepara jogo a jogo, estando no G4 ou fora”, enfatiza.
Com informações do TNSul