
Foto – Divulgação
Em 1954, os Estados Unidos realizaram uma série de testes nucleares nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, que ficaram conhecidos como Operação Castelo. Entre os experimentos, o Castle Bravo, detonado em 1º de março, destaca-se como o maior teste nuclear já conduzido pelo país, com uma potência de 15 megatons.
O rendimento do teste Castle Bravo havia sido originalmente estimado em 6 megatons, mas acabou sendo mais que o dobro do esperado. A explosão gerou uma gigantesca nuvem de cogumelo de 40 km de altura e 100 km de diâmetro, e os ventos espalharam cinzas nucleares por diversas partes do planeta, incluindo Austrália, Europa, Japão, Estados Unidos e grande parte da Oceania.
A operação envolveu a detonação de sete artefatos nucleares, marcando avanços significativos nas armas de lítio seco, mas também evidenciando erros graves de planejamento e despreparo nas previsões técnicas.
Hoje, a Operação Castelo permanece como um lembrete poderoso da dualidade da ciência: uma ferramenta capaz de moldar um futuro brilhante, mas também de gerar consequências devastadoras. À medida que o mundo continua a buscar equilíbrio entre segurança e inovação, as lições desse episódio histórico permanecem mais relevantes do que nunca.
Fontes consultadas:
WIKIPÉDIA. Operação Castelo. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Castelo Acesso em 26 mar. 2025
WIKIPÉDIA. Castle Bravo. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Castle_Bravo Acesso em 26 mar. 2025