Investigada deu entrada em hospital alegando que perdeu a criança, mas laudos comprovaram que bebê nasceu com vida.
Policiais civis prenderam uma mulher investigada pela morte do próprio filho recém-nascido que foi jogado ainda com vida em uma área de mata. O caso aconteceu no município de Rio do Oeste, no Vale do Itajaí, em 24 de junho, e a prisão foi feita na segunda-feira (4).
A mulher começou a ser investigada após dar entrada em um hospital com a placenta nas mãos e alegando que havia perdido a criança. Em seguida, revelou que o bebê nasceu morto e que jogou o corpo em um saco e descartou na mata.
A Polícia Civil de Rio do Oeste fez buscas e encontrou o saco no local indicado. Em seguida, houve a prisão em flagrante da mulher, liberada em seguida após pagamento de fiança. O nome dela não foi informado pela corporação.
Análise da Polícia Científica constatou que o bebê nasceu ainda com vida. A causa da morte foi identificada como hipotermia e parada cardiorrespiratória. A descoberta resultou no pedido de prisão preventiva por homicídio concedido pela Justiça.
Após a nova detenção, a mulher ficou em silêncio. A Polícia Civil ainda aguarda laudos técnicos para concluir as investigações. Entre os fatos a serem comprovados está a idade gestacional do feto.
“Caso haja indícios de que a investigada teve a intenção de matar o recém-nascido e ocultar o corpo, poderá responder pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio doloso. A pena do crime de ocultação de cadáver é de reclusão, de um a três anos, e multa; a do crime de homicídio doloso qualificado é de reclusão, de doze a trinta anos, aumentada de um terço, em razão da idade da vítima”, declarou o delegado Daniel Zucon.
Com informações do G1