Furacão chegou aos Estados Unidos com 130 quilômetros por hora
A tempestade Sandy, que passa pela Costa Leste dos Estados Unidos está provocando destruição na região e deixando os moradores apreensivos. O fenômeno chegou aos EUA na noite dessa terça-feira com 130 km/h e classificado como um ciclone pós-tropical.
Catarinenses que estão no local contam como passaram a noite nos Estados Unidos. Conforme Fernando Possamai, que é natural de Araranguá e reside há poucos dias na cidade de Virginia Beach, há cerca de seis horas de New Jersey, onde está concentrado o 'olho do furacão', os ventos foram muitos fortes e muitos lugares estão alagados e sem energia elétrica.
"O vento arrancou fachadas de alguns prédios e muitas cidades estão alagadas e as escolas só retornam as atividades a partir da quarta-feira", contou Possamai ao Portal Engeplus. Adelina França está no país vizinho, no Canadá, mas também sente as consequências do furação Sandy.
"Moro em Montreal, falei com uma amiga de Massachusetts e lá às 6 horas da manhã já estavam sem luz e a situação estava bem crítica, mas todos passavam bem", revela. De acordo com a imprensa americana, 11 Estados do país estão sofrendo as consequências do furacão e o fenômeno afeta mais de 60 milhões de americanos.
Conforme Cristina Rocha, que reside na cidade de New Hampshire, a uma hora de Boston e a pouco mais de 6 horas de New Jersey, o vento forte acompanhado da chuva começou às 14 horas dessa terça-feira (16 horas horário de Brasília). "A tempestade durou a tarde toda, avançou a noite e parou por volta das 5 horas da manhã dessa terça-feira", narra. Segundo Cristina, como o local possui bastante árvores, algumas delas acabaram caindo sobre a rede elétrica, o que interrompeu o fornecimento de energia elétrica. Muitas casas estão sem energia.
"De onde estou até New Jersey é como se fosse de Criciúma até Porto Alegre, mesmo assim a tempestade chegou muito forte aqui. Os ventos passaram de 45 km/h", relata. Os Estados Unidos estavam trabalhando com a prevenção há dois dias, segundo Cristina, a população já estava orientada a não sair de casa. "As escolas já estavam fechadas, ninguém foi trabalhar desde ontem. Aqui todos são muito preocupados com a prevenção por isso problemas maiores não acontecem", destaca Cristina que mora nos Estados Unidos com os dois filhos e o marido.