Turismo

SOS Mata Atlântica lança guia turístico com 8 destinos em Santa Catarina

Parques de Mata Atlântica em Santa Catarina ganharam destaque no guia de passeios turísticos da instituição.

Santa Catarina reduziu em 22% o desmatamento de Mata Atlântica em 2019-2018, aponta estudo – Foto: IMA/Divulgação/ND

A preservação e a valorização da biodiversidade brasileira ganharam um importante incentivo com o lançamento de uma publicação digital gratuita, que lista 8 destinos turísticos imperdíveis na Mata Atlântica em Santa Catarina. O Estado, que foi o 5º que mais destruiu o bioma em 2022, apresentou uma “queda notável”, afirmou a Fundação SOS Mata Atlântica, responsável pelo levantamento.

Os estados que puxaram a queda da devastação foram Paraná (54%), Minas Gerais (47%), Santa Catarina (46%) e Bahia (43%). No Espírito Santo, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul, mesmo havendo redução, o desmatamento pode ser considerado estável, segundo o boletim. Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e Alagoas foram os únicos que registraram aumento. Somadas, as áreas desmatadas são cerca de 12% do total. Além da fundação, o relatório é feito juntamente a a Arcplan e o Mapbiomas.

Aumento na fiscalização do desmatamento pode ter feito a diferença, avalia fundação

Segundo Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas, a diferença de um ano para o outro indica uma mudança no perfil do problema. “A devastação em áreas menores que três hectares praticamente não sofreu redução, enquanto nas maiores, especialmente aquelas acima de 15 hectares, houve um significativo decréscimo no desmatamento”, pontua.

“Isso pode estar diretamente relacionado ao incremento da fiscalização realizada pelos estados, à mudança de postura no governo federal e no IBAMA e às restrições de crédito financeiro para propriedades com desmatamentos não autorizados”, completa Rosa.

O IMA (Instituto do Meio Ambiente) também atribuiu, entre os motivos, o aumento da fiscalização e o uso do Simad (Sistema Integrado de Monitoramento e Alertas de Desmatamento). Conforme a instituição, o sistema utiliza imagens de satélite para comparar locais em diferentes períodos, mostrando o histórico da vegetação. O IMA explicou que, se há supressão de vegetação, por exemplo, o próprio sistema verifica se aquela supressão possui autorização de corte ou se foi clandestina.

Com informações do site ND+

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