Com o objetivo de fazer com que a população não consuma água contaminada presente no lençol freático, a Prefeitura Municipal de Sombrio e o Samae realizam diversas ações para conscientizar a população dos riscos que a água de ponteira pode trazer à saúde.
Um caso que aconteceu no município relacionado à água contaminada foi com a técnica em enfermagem Luciane Dutra. Ela e família tiveram uma forte contaminação com o uso da água de ponteira. Faz pouco tempo que se mudou com os dois filhos para o bairro São José, e na casa não havia água tratada. Foi onde toda a família passou mal devido ao contato com a água contaminada. “Fiquei dez dias ruim, com dor de cabeça, febre, enjoo, tontura e meus filhos também”, disse.
Em seguida, Luciane levou a água para realizar os testes no Samae, lá foi realizada a análise. O resultado foi contaminação. Foram encontrados coliformes fecais, bactérias, e grande quantidade ferro e alumínio. “Por mais cristalina que a água pareça nem sempre ela está completamente limpa. Sempre encontramos bactérias quando realizamos as análises”, comenta a engenheira química do Samae, Ana Paula Medeiros.
Para ter a água tratada basta solicitar a ligação ao Samae, como fez Luciane. De acordo com ela, alguns dias depois de feita a mudança a melhora na saúde já foi sentida. Segundo a engenheira ambiental Jadna Rodrigues, a água de ponteira pode causar problemas diretos a saúde, por causa da contaminação do lençol freático.
Hoje o Samae atende doze bairros com um total de 3.506 ligações. Segundo a engenheira, considerando a disponibilidade de redes é possível se ampliar em muito o atendimento. Para isto, no entanto, é necessário que a população colabore, solicitando as ligações. “Juntamente com o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Sombrio são realizadas ações para conscientizar as pessoas, através de palestras e do projeto Ecocidade, visando justamente a ampliação das ligações”, finalizou.
Colaboração: Ana Acordi / Comunicação Prefeitura de Sombrio
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