Quatro brasileiros estavam no voo com a delegação da Chapecoense. Jogador Alan Ruschel foi desentubado e tirado da sedação nesta noite.
Os quatro sobreviventes da queda do avião com a delegação da Chapecoense seguiam internados em hospitais da Colômbia neste sábado (2). Em uma coletiva de imprensa, a Confederação Brasileira de Futebol – CBF apresentou o estado de saúde dos quatros brasileiros que se recuperam do acidente.
"Chega a uma segunda fase, onde existe uma estabilidade, em que precisamos de alta tecnologia, para correções futuras”, disse o médico da CBF, Jorge Pagura.
Os médicos do Brasil e da Colômbia decidiram concentrar os tratamentos em um único hospital, o San Vicente Fundación, em Rionegro. “Nós vamos criar um grupo para decidir quais as melhores medidas a serem tomadas, em um ambiente acadêmico, para o bem dos pacientes”, explicou o diretor médico Fernej Rodriguez.
A partir de agora, um boletim médico será divulgado todos os dias às 15h. A situação ainda varia bastante, Alan Ruschel era o que se recuperava melhor até a noite deste sábado, ele foi desentubado e tirado da sedação. O jogador se recuperava de uma cirurgia na coluna e respondia bem à limpeza profunda de tecidos.
O goleiro Follmann estava consciente e desentubado e sem sinais de infecção na perna direita. Esta semana ele recebeu a notícia de que não precisará amputar a perna esquerda nem a parte que sobrou da perna direita, acima do joelho.
O zagueiro Neto ainda faz exames neurológicos, mas a principal preocupação é com a infecção nos pulmões. O jornalista Rafael Henzel apresentava instabilidade pulmonar, por isso, depois de ter reagido bem voltou a ser sedado e entubado.
Os quatro brasileiros ainda devem passar por novos exames e cirurgias que serão acompanhadas pelo médico de Chapecó Edson Stakonski, que fica na Colômbia para fazer a ponte com o grupo médico que continuará acompanhando a situação do Brasil. Até o início da noite deste sábado, não havia prazo para transferência dos atletas para ao país.
“Com a estabilidade hemodinâmica, pulmonar, já sem necessidade de transporte por ventilação, conversando bem, mesmo que tenha algumas outras situações serem corrigidas é que a gente vai transferir para o Brasil”, disse o médico da CBF, Jorge Pagura.
Com informações do site G1/SC