A Frente Brasil Popular protestou na manhã desse sábado na Praça Nereu Ramos, em Criciúma, contra o impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff (PT), e as propostas apresentadas pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB), para o período em que se mantiver no poder.
Na manifestação, sindicalistas levaram à praça uma réplica de ponte de madeira, simbolizando a "Ponte para o Futuro", como é chamado o conjunto de propostas do PMDB para a gestão interina. Porém, ao invés da recuperação da economia e dos benefícios apresentados pelo partido que agora comanda a Presidência da República, a ponte listava as consequências que, segundo os manifestantes, ocorrerão com a aplicação das medidas – "recessão", "privatização", "terceirização", "corte de direitos", "fim do SUS" e "salário mínimo congelado". "Para nós essa 'ponte para o futuro' é uma ponte para o passado, um retrocesso", caracterizou Bárbara Teixeira, que faz parte do Sindicato dos Servidores Públicos de Criciúma e Região – Siserp.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Edegar Generoso, o governo interino carece de legitimidade por não ter sido alçado ao poder por meio das urnas. "Sete dos ministros estão arrolados na Lava Jato. Por que o MBL não vai protestar contra isso?", indagou o sindicalista.
Com informações do site Clicatribuna
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