Trânsito

Setram descarta paralisação de caminhoneiros

Os trabalhadores da região estão insatisfeitos com a mudança constante no valor do óleo diesel e com o desrespeito à tabela de preços para fretes.

Foto: Nilton Cardin/Parceiro/Agência O Globo

Rumores de uma nova greve dos caminhoneiros têm vindo à tona nos últimos dias. O assunto circula nas redes sociais e também fora delas. Porém, segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transporte de Cargas da Região da Amurel (Setram), Riberto Lima, o assunto ainda não é tratado pelos trabalhadores locais.

“Na nossa base, não há nenhuma movimentação, nada programado, e, particularmente, eu também não acredito que vá ocorrer algo de abrangência nacional”, comenta Riberto. O presidente do Setram acredita que a classe não tem interesse em parar agora. “O governo está chamando para negociar, houve uma reunião nos últimos dias, e já há outra agendada”, sustenta.

A falta de interesse para uma nova paralisação, no entanto, não significa satisfação com as práticas que têm sido adotadas desde a greve do ano passado. Segundo Riberto Lima, os trabalhadores da região estão insatisfeitos com a mudança constante no valor do óleo diesel e com o desrespeito à tabela de preços para fretes.

“Há descontentamento geral por conta dessa questão da alta constante do diesel. O aumento diário voltou, e a gente defende que seja, no máximo, uma vez por mês, para que se tenha condições de atualizar as tabelas, negociar com os fornecedores”, comenta Riberto Lima.

“A grande maioria dos embarcadores da nossa região não está cumprindo o pagamento de valor mínimo para os fretes, como ficou acordado depois da greve do ano passado. Junto com a questão do diesel, essas são as duas principais causas de insatisfação no momento”, completa o presidente do Setram.

Apesar de ainda não haver grande adesão para uma nova greve, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República já monitora atentamente as movimentações de caminhoneiros no país em direção a uma paralisação no próximo sábado. Parte da categoria entende que os compromissos assumidos pelo ex-presidente Michel Temer durante a última greve nacional não estão sendo cumpridos, e que o prazo para a adequação está se esgotando.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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