O mês de setembro foi escolhido para lembrar a fibrose cística, pois 05 de setembro marca a passagem do Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da doença e o dia 08 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística.
O setembro roxo, mês de divulgação da Fibrose Cística, serve de alerta para a população conhecer os sintomas do problema e a importância de realizar o diagnóstico precoce. Apesar de não possuir cura, o tratamento adequado proporciona ao paciente uma maior qualidade de vida. Atingindo cerca de 70 mil pessoas em todo mundo, a fibrose cística é a doença genética rara mais comum da raça branca.
Em Lauro Müller, há o caso do pequeno Lorenzo, de apenas 1 ano e três meses, do distrito de Guatá. Conforme a mãe, Josiele, logo nos primeiros dias de vida, ao fazer o teste do pezinho, ele foi diagnosticado com a doença. “Ele vai ter uma vida normal, mas deve continuar com o tratamento para o resto da vida”, alertou a mãe que conta com total apoio da Secretaria Municipal de Saúde do município.
A fibrose tem origem genética e é causada por uma mutação em um gene especifico do cromossomo 7. É necessário que o gene esteja alterado nos dois cromossomos, aquele recebido do pai e o recebido da mãe, para que ocorra a doença. Trata-se de uma doença complexa, que afeta múltiplos órgãos, e para cada órgão tem-se um tratamento.
O cloro é um componente do sal e o sal puxa água, quando a pessoa não tem a secreção de cloro adequada, o sal e a água também ficam reduzidos tornando as secreções mais grossas. O fato ocorre com todas as glândulas do corpo, sejam as glândulas que produzem muco no pulmão, no nariz, nos seios da face, sejam as glândulas que produzem suor ou ainda as que produzem as enzimas que realizam a digestão dos alimentos. No fígado, a produção da bile também fica mais grossa.
O mês de setembro foi escolhido para lembrar a fibrose cística, pois 05 de setembro marca a passagem do Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da doença e o dia 08 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística. Foi nessa data que, em 1989, foi publicada na Revista Science a descoberta do gene causador da doença, o CFTR.