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SES descarta que bebê de dois meses morreu no Infantil por falta de leitos de UTI

A Secretaria de Estado da Saúde diz que abriu uma sindicância para apurar a situação no atendimento da paciente, descartando que a morte tenha relação com a falta de leitos

Foto: Anderson Coelho

A SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou que está descartada a possibilidade de que a morte de uma bebê, de dois meses, em hospital do Estado, tenha sido causada por falta de leitos. A morte aconteceu no Hospital Infantil Joana de Gusmão na madrugada do último sábado (11).

Em nota, a Secretaria afirma que a paciente “estava passando pela segunda internação na unidade hospitalar e recebeu plena assistência das equipes altamente capacitadas do hospital infantil”.

A nota explica que diante do agravamento das condições clínicas a criança não resistiu. A SES explicou ainda estar sensibilizada e prestando apoio à família da paciente.

Até o momento já foram abertos seis novos leitos de UTI neonatal e oito de cuidados intermediários pediátricos. De acordo com a SES, esses são apenas os primeiros dos 82 leitos previstos, entre pediátricos e neonatais, que farão parte dos atendimentos do serviço único de saúde. Além dos leitos para os pacientes infantis, foram abertos nesta segunda-feira, 13, novos 10 leitos de UTI adulto e 17 de enfermaria no Hospital Florianópolis.

Filas por UTIs no Estado

De acordo com a SES na tarde desta terça-feira, 14 de junho, constavam nove pacientes em busca por leito de UTI pediátrica SUS junto a CERIH) (Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares). Destes, oito pacientes estão em busca por apresentarem problemas respiratórios e 01 (um) possui necessidade de serviço especializado de UTI para outra doença.

Eles estão divididos nas regiões do Estado, sendo: três no Sul, um no Vale; um no Planalto Norte e Nordeste, três na Serra e um no Grande Oeste.

Com relação aos leitos de UTI neonatal, não há pacientes aguardando transferência para leito de UTI. Há quatro gestantes de risco em centro obstétrico.

Há também dois pacientes aguardando transferência para leito de UTI adulto nos hospitais de referência, sendo um relacionado a doenças respiratórias e um que possui necessidade de serviço especializado de UTI para outra doença. Todos estão localizados na Foz do Rio Itajaí.

Ocupações na Grande Florianópolis

No cenário atual a taxa de ocupação total em Santa Catarina é de 96,61%. Em todo o Estado há somente 36 leitos disponíveis para os 7.165 milhões de catarinenses.

De acordo o site da SES que divulga ocupações de leitos de UTI no Estado, o Hospital Infantil Joana de Gusmão segue com 100% de ocupação nesta terça-feira (14). Há somente 29 vagas no local para este tipo de internação, todas ocupadas.

A situação é a mesma no Hospital de Caridade, no Hospital Regional de São José, no Hospital Universitário e no Cepon. Há leitos disponíveis somente no Hospital Florianópolis, Nereu Ramos e no Hospital Regional de Biguaçu. Na Maternidade Carmela Dutra há somente um leito de UTI disponível.

De acordo com a SES, até o momento já foram abertos seis novos leitos de UTI neonatal e oito de cuidados intermediários pediátricos. Esses são apenas os primeiros dos 82 leitos previstos, entre pediátricos e neonatais, que farão parte dos atendimentos do serviço único de saúde. Além dos leitos para os pacientes infantis, foram abertos nesta segunda-feira, 13, novos 10 leitos de UTI adulto e 17 de enfermaria no Hospital Florianópolis.

Com informações do ND+

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