Depois de cinco rodadas de negociações, assembleia aceitou reajuste sem ganho real, benefícios de bolsas e equidade salarial.
Foto: Lucas Colombo/DN
A assembleia do Sindicato dos Servidores Municipais de Criciúma e Região – Siserp aprovou, na noite desta quinta-feira (14), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo Municipal.
Ficou definido, depois de cinco rodadas de negociações, acatar a proposta de correção de 1.56% da inflação mais o reajuste de 6.81% do Fundo da Educação – Fundeb para os professores. Por outro lado, a equidade salarial pedida para alguns servidores e as bolsas de auxílio graduação ficaram de fora.
Segundo a presidente do Siserp, Jucélia Vargas, a decisão mostra a maturidade da categoria que, diante da situação que o país tem vivido após ter saído recentemente de uma grave que trará, inclusive, prejuízos financeiros, acordou que a greve não seria o melhor instrumento. “Dar um passo atrás não é sinal de fraqueza ou derrota, mas sim sinal de inteligência. Estamos dando este passo atrás pra pegar fôlego para encarar um Governo que não valoriza seus servidores”, lamenta Jucélia.
Busca de direitos
A presidente destaca, no entanto, que alguns direitos serão buscados judicialmente. “Vamos continuar reuniões e assembleias para que judicialmente possamos garantir alguns direitos”, destaca. Além das ações, Jucélia conta que todos os servidores vão achar uma forma de demonstrar sua indignação. “A população precisa reconhecer nosso valor. Não estamos em greve pensando na população, mas precisamos dela para que sejamos valorizados”, pede.
Com informações do Portal DN Sul