Entre as propostas estão a valorização salarial e melhores condições de trabalho
Os servidores estaduais da saúde entram em greve a partir desta terça-feira em Santa Catarina. Os profissionais pedem valorização salarial, melhores condições de trabalho e na infraestrutura dos hospitais, além da contratação de mais servidores.
Conforme matéria publicada pelo jornal Diário Catarinense, a definição pela greve ocorreu em assembleia na semana passada. Um dia antes da decisão, no dia 1º, o secretário-adjunto Acélio Casagrande, anunciou que pelo menos por 90 dias, não haveria prejuízos financeiros aos trabalhadores. Cerca de 2 mil servidores devem aderir à paralisação.
A diretoria do SindiSaúde, sindicato da categoria, garantiu que os serviços de urgência e emergências serão mantidos. Casagrande reclamou da decisão a acha que os servidores fecharam as negociações correndo os riscos dela. Afirma que o governo irá garantir o direito de quem quiser trabalhar, cobrará a manutenção dos serviços essenciais e irá cortar as horas extras.
O governo afirma que serão repostos os 13 médicos para o Instituto de Cardiologia do Hospital Regional, e 11 pediatras para o Hospital Joana de Gusmão. Segundo o secretário, dos 611 profissionais concursados pelos menos 382 estão aptos a começar a trabalhar no Hospital Regional, em São José.
De acordo com o Sindsaúde, a deflagração da greve se intensificou com o anúncio de redução da hora plantão na saúde. Segundo o sindicato, por mais de 20 anos o governo usou o recurso para preencher vagas em aberto nos hospitais. Alegando baixos salários, os profissionais afirmaram depender cada vez mais da hora plantão, que representa até 75% dos salários na saúde.