Produção de lúpulo pode ser alternativa de renda para os agricultores da Serra Catarinense. O projeto foi apresentado na terça-feira, dia 2, pela empresa Biotec do Brasil para o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa. A ideia é combinar a produção de maçã e de erva mate, já consolidada na região serrana, com o lúpulo. O estado seria o primeiro produtor nacional da planta, bastante utilizada nas indústrias cervejeira, farmacêutica e de biocombustível.
Atualmente o Brasil é o terceiro maior importador de lúpulo do mundo e a produção estadual poderia atender ao mercado interno. O investimento médio para implantação de um hectare da planta é de R$ 20 mil e o retorno financeiro pode chegar a R$ 69,9 mil para as variedades utilizadas na indústria farmacêutica e de biocombustível. Segundo um dos sócios da Biotec do Brasil, Guilhermo Zapelini, a intenção é de construir uma fazenda modelo em São Joaquim para desenvolver as cinco varietais de lúpulo, que já estão sendo produzidas na Embrapa.
A secretaria da Agricultura atuaria com o apoio institucional ao projeto, principalmente na divulgação junto aos agricultores da região. Segundo o secretário Moacir Sopelsa este é a primeira ação voltada para a produção de lúpulo em Santa Catarina e pode ser uma alternativa de renda para os agricultores familiares da região serrana.
Outros representantes da empresa também participaram da reunião, André Vianna e Gustavo Zapelini. A Biotec do Brasil já tem parcerias com a Emprapa, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fundação Certi e a empresa eslovena Hmezad.
Colaboração: Ana Ceron