Segurança

Segurança Pública faz balanço dos atos criminosos no Estado

Até às 19 horas dessa sexta-feira, 65 suspeitos foram detidos, 26 ônibus foram queimados em 13 cidades catarinenses

A cúpula de Segurança Pública de Santa Catarina apresentou o balanço das ações policiais contra os ataques criminosos no Estado. Até às 19 horas dessa sexta-feira, 65 suspeitos foram detidos, sendo que destes 43 ficaram presos. 26 ônibus foram queimados em 13 cidades catarinenses, incluindo Criciúma, que teve dois ônibus incendiados na noite dessa terça-feira. Nos atos criminosos no Estado, três pessoas morreram em confrontos com a Polícia Militar.

O secretário da Segurança Pública, Cesar Grubba, disse que, por enquanto, não vai requisitar a Força de Segurança Nacional. Um dos motivos é que as ações dos bandidos estão pulverizadas no Estado e a Força é especializada em ações localizadas. A Força é composta por 80 policiais, sendo que 30% são integrantes da PM catarinense. O Comandante Geral da PM, Coronel Nazareno Marcineiro, informou que além das equipes que estão atuando nas ruas, há cerca de 500 policiais prontos para entrar em ação, caso seja necessário. “Mais de 1,4 mil viagens foram escoltadas pela PM”.

A cúpula de Segurança Pública segue investigando várias denúncias quanto à ordem dos ataques ter saído de dentro dos presídios. O diretor do Departamento de Administração prisional (Deap), Leandro Lima, esclareceu que os presos estão sob a custódia do Estado e têm direito a receber visita dos familiares e de advogados. Uma das medidas que pode garantir os direitos dos presos e evitar o repasse de informações e equipamentos de comunicação é a instalação de parlatórios em todas as 49 unidades prisionais de Santa Catarina. Parte delas já conta com o equipamento.

O policiamento continua reforçado nas ruas, as linhas de ônibus nas regiões mais críticas são escoltadas e todo o gabinete de crise trabalha 24 horas na coordenação das ações policiais em todo o Estado. Além disso, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Militar Rodoviária, Polícia Rodoviária Federal e Agentes Penitenciários estão trabalhando em parceria e trocando informações para restabelecer a ordem pública o mais rápido possível.