O secretário do Sistema Econômico de Criciúma, Cloir Da Soller, esteve no Legislativo na noite de ontem (6) para prestar esclarecimentos acerca da movimentação financeira do Município de Criciúma, realizada no ano de 2012. A proposição, aprovado por unanimidade, foi do vereador Itamar da Silva (PROS), líder de governo na Casa.
O secretário começou explicando que semanalmente, toda segunda-feira, o diretor financeiro apresenta planilhas de possibilidade financeira. “O Município tem mais de 500 contas e que é tudo contabilizado. Na época eram R$ 7.689 milhões em dezembro de 2012 de recursos livres, que são os disponíveis, como IPTU. Os recursos vinculados R$ 17.123 milhões são de recursos carimbados, com destinação a algo, e não pode ser mexido”, explicou.
Ele ainda detalhou os valores em relação do Fundo de Assistência Social e Saúde, entre outros que chegavam pouco mais de R$ 36 milhões. Da Soller explicou ainda que desses R$ 36 milhões estava ainda a segunda etapa do Rio Criciúma e que não pode ser mexido. “Recursos livres eram R$ 7.689 milhões. Esse realmente tinha em caixa. Os outros eram recursos que não podiam ser mexidos”. De contas a pagar, em 31 de dezembro de 2012, ficou R$ 19.071 milhões e mais a dívida parcelada do CriciúmaPrev em torno de R4 7641 milhões. Os documentos estão à disposição na prefeitura.
“Tenho carreira pública há mais de 40 anos. Iniciei como funcionário público concursado e depois de um ano e meio, fui promovido a coordenador regional do Ipesc. Sempre tive minhas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Fui vereador, presidente desta Casa por duas vezes, e sempre trabalhei de acordo com a legislação. Fui prefeito interino e a responsabilidade não foi diferente. As pessoas que não entendem de contabilidade, como eu, ficam se perguntando sobre os valores. Depois da explanação fico tranquilo, pois a frase dita pelo ex-prefeito não é real”, comentou.
O secretário ainda respondeu alguns questionamentos e um deles foi de que na saída do prefeito Márcio Búrigo, em 15 de janeiro deste ano, eram R$ 6.384 milhões, e quando retornou eram apenas R$ 646 mil. O tesoureiro Francisco Garcia também esteve presente.
Colaboração: Daniela Savi